Erdogan pede aos turcos que troquem dólares para conter queda da lira
Istambul, 10 ago (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu nesta sexta-feira novamente que os cidadãos troquem "os dólares e o ouro debaixo dos colchões" para conter a queda da lira que somente hoje teve uma queda de 10% perante o euro e o dólar.
"Não tínhamos problemas econômicos reais, mas fomos alvo de ondas financeiras instáveis artificiais", afirmou o líder durante um discurso público na província de Bayburt, no leste de Anatolia, transmitido ao vivo pela emissora "NTV".
"Não perderemos esta guerra econômica. Responderemos com a nossa moeda nacional. Devemos trocar por liras os dólares e o ouro que temos sob os colchões", acrescentou.
O líder repetiu assim uma sugestão feita pela primeira vez em dezembro de 2016 para controlar a perda de valor da moeda turca, e que vem repetindo com frequência, sem surtir efeito.
Durante o discurso, a lira voltou a cair de forma aguda, passando de 5,92 a 6,24 por dólar, embora depois tenha recuperado terreno.
"Isto é uma luta nacional. Podemos ter dificuldades durante alguns dias, mas as superaremos", prometeu.
Sugerindo que os problemas foram causados por outros países, que não nomeou, Erdogan constatou que "nossas relações com estes países chegaram a um ponto irreparável".
Na opinião dos especialistas, a queda acelerada da lira, que perdeu 25% desde o começo do mês, se deve em parte às tensões diplomáticas com os Estados Unidos, que exige a libertação do pastor protestante Andrew Brunson, detido na Turquia há dois anos sob acusações diversas de vínculos terroristas.
A Turquia se negou a libertar o religioso, embora no final de julho o transferiu para prisão domiciliar, e uma delegação do Ministério de Relações Exteriores turco, que nesta quinta-feira retornou dos EUA após dois dias de reuniões, também não conseguiu negociar um acordo.
"Não tínhamos problemas econômicos reais, mas fomos alvo de ondas financeiras instáveis artificiais", afirmou o líder durante um discurso público na província de Bayburt, no leste de Anatolia, transmitido ao vivo pela emissora "NTV".
"Não perderemos esta guerra econômica. Responderemos com a nossa moeda nacional. Devemos trocar por liras os dólares e o ouro que temos sob os colchões", acrescentou.
O líder repetiu assim uma sugestão feita pela primeira vez em dezembro de 2016 para controlar a perda de valor da moeda turca, e que vem repetindo com frequência, sem surtir efeito.
Durante o discurso, a lira voltou a cair de forma aguda, passando de 5,92 a 6,24 por dólar, embora depois tenha recuperado terreno.
"Isto é uma luta nacional. Podemos ter dificuldades durante alguns dias, mas as superaremos", prometeu.
Sugerindo que os problemas foram causados por outros países, que não nomeou, Erdogan constatou que "nossas relações com estes países chegaram a um ponto irreparável".
Na opinião dos especialistas, a queda acelerada da lira, que perdeu 25% desde o começo do mês, se deve em parte às tensões diplomáticas com os Estados Unidos, que exige a libertação do pastor protestante Andrew Brunson, detido na Turquia há dois anos sob acusações diversas de vínculos terroristas.
A Turquia se negou a libertar o religioso, embora no final de julho o transferiu para prisão domiciliar, e uma delegação do Ministério de Relações Exteriores turco, que nesta quinta-feira retornou dos EUA após dois dias de reuniões, também não conseguiu negociar um acordo.
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