Milhares de emigrantes romenos protestam contra governo em Bucareste
Bucareste, 10 ago (EFE).- Dezenas de milhares de romenos, a maioria residentes no exterior, se manifestaram nesta sexta-feira em Bucareste para protestar contra o governo social-democrata, ao qual acusam de corrupto, em uma manifestação que registrou confrontos com a polícia.
Segundo a imprensa local, entre 30 mil e 50 mil manifestantes se reuniram e cantaram palavras de ordem em frente à sede do governo na capital romena.
Dezenas de pessoas tentaram romper o cordão policial, e as forças da ordem interviram lançando bombas de fumaça.
Segundo os serviços de emergência, mais de cem pessoas tiveram que ser atendidas pela inalação de gás e dezenas de agentes ficaram feridos pelo lançamento de pedras e garrafas.
"Voltei à Romênia com a intenção de protestar para mudar o país, para que não sejamos os últimos na Europa, para melhorar o sistema de saúde, a anos-luz do espanhol", explicou à Agência Efe Viorel, que deixou a Romênia há 15 anos e vive agora na Espanha.
"Apenas pedimos um salário decente que nos permita viver com dignidade na Romênia, onde realmente queremos estar", conta à Efe Gabriela, outra emigrante.
O número de participantes da manifestação foi crescendo desde que o ato começou nesta tarde, com muitos romenos residentes em países como Alemanha, França, Itália e Espanha que viajaram a Bucareste para participar do protesto e visitar a família durante as férias.
Também houve protestos similares em cidades como Cluj-Napoca, Timisoara, Sibiu e Iasi, entre outras.
Cerca de três milhões e meio de romenos, de uma população de 20 milhões, trabalham atualmente no exterior - metade na Espanha e na Itália - e enviam mais de 4 bilhões de euro em remessas, segundo as autoridades.
Segundo a imprensa local, entre 30 mil e 50 mil manifestantes se reuniram e cantaram palavras de ordem em frente à sede do governo na capital romena.
Dezenas de pessoas tentaram romper o cordão policial, e as forças da ordem interviram lançando bombas de fumaça.
Segundo os serviços de emergência, mais de cem pessoas tiveram que ser atendidas pela inalação de gás e dezenas de agentes ficaram feridos pelo lançamento de pedras e garrafas.
"Voltei à Romênia com a intenção de protestar para mudar o país, para que não sejamos os últimos na Europa, para melhorar o sistema de saúde, a anos-luz do espanhol", explicou à Agência Efe Viorel, que deixou a Romênia há 15 anos e vive agora na Espanha.
"Apenas pedimos um salário decente que nos permita viver com dignidade na Romênia, onde realmente queremos estar", conta à Efe Gabriela, outra emigrante.
O número de participantes da manifestação foi crescendo desde que o ato começou nesta tarde, com muitos romenos residentes em países como Alemanha, França, Itália e Espanha que viajaram a Bucareste para participar do protesto e visitar a família durante as férias.
Também houve protestos similares em cidades como Cluj-Napoca, Timisoara, Sibiu e Iasi, entre outras.
Cerca de três milhões e meio de romenos, de uma população de 20 milhões, trabalham atualmente no exterior - metade na Espanha e na Itália - e enviam mais de 4 bilhões de euro em remessas, segundo as autoridades.
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