Khamenei diz que gestão interna foi determinante para crise econômica no Irã
Teerã, 13 ago (EFE).- O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse nesta segunda-feira que a atual crise econômica no país se deu por "fatores internos", como a má gestão governamental, mais do que pelas sanções americanas impostas na semana passada.
"O problema da moeda de ouro e da moeda estrangeira se desenvolveu devido à negligência e a má gestão interna", afirmou o líder em discurso, divulgado pela sua página oficial.
O preço da moeda de ouro dobrou nas últimas semanas, enquanto o rial perdeu mais da metade do seu valor frente ao dólar desde abril deste ano.
Khamenei criticou o fato de esta situação, junto à inflação e a alta dos preços, ter feito com que "pessoas de todos os âmbitos da vida sintam hoje problemas de subsistência e que um grupo esteja realmente sob pressão extrema".
Em um tom de repreensão ao governo iraniano, o líder ressaltou que "os especialistas em economia e muitos funcionários concordam que os problemas de subsistência atual não surgem do exterior, mas de problemas internos".
Sobre as sanções americanas, Khamenei indicou que podem "ter um papel" na crise econômica, mas não são determinantes.
"Se fossem tomadas medidas de maneira mais eficiente, prudente, rápida e firme, as sanções não podem ter muito efeito e podem ser superadas", acrescentou.
Os EUA voltaram a impor sanções econômicas ao Irã no dia 7 de agosto, depois que o presidente americano, Donald Trump, retirou seu país do acordo nuclear multilateral de 2015.
Esta primeira rodada de sanções será seguida de outra em novembro, que penalizará o setor energético, fonte vital de receita do Irã.
A crise econômica gerou recentemente protestos populares esporádicos em várias cidades, que em alguns casos derivaram em críticas contra o próprio sistema da República Islâmica.
"O problema da moeda de ouro e da moeda estrangeira se desenvolveu devido à negligência e a má gestão interna", afirmou o líder em discurso, divulgado pela sua página oficial.
O preço da moeda de ouro dobrou nas últimas semanas, enquanto o rial perdeu mais da metade do seu valor frente ao dólar desde abril deste ano.
Khamenei criticou o fato de esta situação, junto à inflação e a alta dos preços, ter feito com que "pessoas de todos os âmbitos da vida sintam hoje problemas de subsistência e que um grupo esteja realmente sob pressão extrema".
Em um tom de repreensão ao governo iraniano, o líder ressaltou que "os especialistas em economia e muitos funcionários concordam que os problemas de subsistência atual não surgem do exterior, mas de problemas internos".
Sobre as sanções americanas, Khamenei indicou que podem "ter um papel" na crise econômica, mas não são determinantes.
"Se fossem tomadas medidas de maneira mais eficiente, prudente, rápida e firme, as sanções não podem ter muito efeito e podem ser superadas", acrescentou.
Os EUA voltaram a impor sanções econômicas ao Irã no dia 7 de agosto, depois que o presidente americano, Donald Trump, retirou seu país do acordo nuclear multilateral de 2015.
Esta primeira rodada de sanções será seguida de outra em novembro, que penalizará o setor energético, fonte vital de receita do Irã.
A crise econômica gerou recentemente protestos populares esporádicos em várias cidades, que em alguns casos derivaram em críticas contra o próprio sistema da República Islâmica.
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