Argentina prevê conseguir antecipação de crédito do FMI no final de setembro
Washington, 4 set (EFE).- O ministro da Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne, afirmou nesta terça-feira que é necessário ter "paciência" para ver os efeitos das medidas fiscais adotadas, e indicou o final de setembro como data para conseguir a antecipação solicitada do crédito do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Pretendemos que (o acordo) seja votado na reunião do Diretório Executivo do FMI que será realizada na segunda metade de setembro e para tanto tem que haver acordo técnico antes disso", disse Dujovne aos jornalistas ao término de seu encontro com Christine Lagarde na sede da instituição.
Dujovne destacou que as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo presidente Mauricio Macri são as adequadas, mas reconheceu que será preciso um tempo para notar os efeitos.
"A Argentina hoje está alcançando progressos muito, muito fortes em matéria fiscal, em matéria de adaptar-se ao novo contexto de financiamento externo. E também temos que ter paciência, porque vai demorar para isso se refletir nos indicadores financeiros", acrescentou.
Este plano de contenção é divulgado após uma semana na qual a moeda do país sul-americano caiu 21% frente ao dólar e fechou agosto com uma queda acumulada de 34%.
O ministro argentino evitou concretizar o montante que solicitará ao FMI do pacote de assistência financeira que solicitou em junho no valor de US$ 50 bilhões, e dos quais afirmou então que utilizaria apenas US$ 15 bilhões.
Por fim, Dujovne informou que amanhã continuarão as conversas no Fundo, antes de retornar a Buenos Aires.
"Pretendemos que (o acordo) seja votado na reunião do Diretório Executivo do FMI que será realizada na segunda metade de setembro e para tanto tem que haver acordo técnico antes disso", disse Dujovne aos jornalistas ao término de seu encontro com Christine Lagarde na sede da instituição.
Dujovne destacou que as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo presidente Mauricio Macri são as adequadas, mas reconheceu que será preciso um tempo para notar os efeitos.
"A Argentina hoje está alcançando progressos muito, muito fortes em matéria fiscal, em matéria de adaptar-se ao novo contexto de financiamento externo. E também temos que ter paciência, porque vai demorar para isso se refletir nos indicadores financeiros", acrescentou.
Este plano de contenção é divulgado após uma semana na qual a moeda do país sul-americano caiu 21% frente ao dólar e fechou agosto com uma queda acumulada de 34%.
O ministro argentino evitou concretizar o montante que solicitará ao FMI do pacote de assistência financeira que solicitou em junho no valor de US$ 50 bilhões, e dos quais afirmou então que utilizaria apenas US$ 15 bilhões.
Por fim, Dujovne informou que amanhã continuarão as conversas no Fundo, antes de retornar a Buenos Aires.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.