Caribe também é o paraíso para compradores de ilhas
Alfonso Rodríguez.
San Juan, 5 set (EFE).- Além de praias paradisíacas, clima quente o ano inteiro e com uma imensa programação turística, o Caribe aparece agora como um ótimo lugar para adquirir uma ilha, já que é o local com uma das maiores ofertas do mundo e que não cobra tanto pelo sonho.
O arquipélago das Bahamas é, sem dúvidas, o lugar principal deste mercado na região graças às mais de 700 ilhas e cayos que formam esta área do Atlântico, conhecida por suas espetaculares praias, embora a oferta de ilhas tenha como Belize um dos locais mais pujantes e com preços "acessíveis" para orçamentos mais limitados.
Chris Krolow, fundador de Private Islands, empresa especializada na venda de ilhas na região, afirmou à Agência Efe que apesar dos estereótipos, nem todas as pessoas que compram ilhas são multimilionárias e que em Belize, por exemplo, é possível ser dono de uma por pouco mais de US$ 1 milhão.
"A compra de uma ilha e a posterior edificação de uma casa pode custar a partir de US$ 1 milhão em Belize", disse o empresário, que afirmou que apesar de possuir essa companhia, não é multimilionário, mas possui uma própria em águas desse país centro-americano banhado pelo Caribe.
"As Bahamas têm uma maior oferta que Belize, mas também é muito mais caro", disse Krolow, após esclarecer que a venda em outra parte do Caribe é mais complicada por se tratar de ilhas de um tamanho muito maior e portanto ao alcance de poucos bolsos.
A região caribenha é famosa por contar com ilhas propriedade de milionários, o caso do empresário inglês Richard Branson, proprietário da multinacional Virgin, que no final da década de 70 adquiriu a ilha Necker por apenas US$ 180 mil, local que tem cerca de 300 mil metros quadrados e fica perto das Ilhas Virgens Britânicas.
Krolow disse que hoje em dia é impensável conseguir nas Ilhas Virgens uma pechincha como essa, como foi o caso de Branson, que mesmo com um preço inicial de milhões de dólares, deixou passar o tempo até que o vendedor abaixou o preço do imóvel.
Diferentemente dos US$ 180 mil pagos por Branson nos anos 70 pela Necker, há Little Pipe Cay, uma ilha desabitada de 15 hectares (38 acres) que acaba de ser colocada à venda no mercado por um preço de US$ 85 milhões nas Bahamas.
Os atuais proprietários da Little Pipe Cay passaram os últimos 15 anos transformando a ilha, que agora conta com cinco casas completamente mobiliadas, quatro praias privadas e um moderno embarcadouro.
A propriedade fica a 110 quilômetros (70 milhas) a sudeste da capital das Bahamas, Nassau, o que faz com que seja acessível diretamente por hidroavião.
Esta espetacular ilha situada no coração de Exuma, um distrito das Bahamas com mais de 300 ilhas, inclui uma construção principal, que abriga nove quartos, segurança 24 horas, uma piscina e uma área de esportes aquáticos, à disposição de quem puder pagar.
Krolow esclarece que este tipo de ilha é muito difícil acabar em mãos privadas, a não ser que se trate do capricho de um multimilionário, e que na maior parte dos casos são adquiridas por empresas com o objetivo de desenvolver a parte imobiliária e turística.
Edward de Mallet Morgan, especialista em ilhas privadas nas Bahamas e na região caribenha da empresa de consultoria imobiliária Knight Frank, afirmou à Agência Efe que o leque na área é muito amplo, já que os preços podem atingir centenas de milhões de dólares.
"Os clientes são muito diferentes, porque há os que unicamente procuram uma ilha para estar só, sem que ninguém incomode, e outras pessoas precisam de boas infraestruturas e embarcadouro, além de ter acesso à assistência médica próxima", disse Morgan.
"Evidentemente, as pessoas que compram ilhas têm certo nível econômico, embora existam os riquísimos", assegurou, explicando que quanto à área escolhida muitas pessoas acabam optando pelas Bahamas devido à alta oferta de ilhas disponíveis e, sobretudo, por se tratar este território de "paraíso fiscal", graças aos baixíssimos impostos pagos por quem se instala no arquipélago.
Morgan disse que, em todo caso, além do claro condicionante econômico, qualquer pessoa antes de comprar uma ilha privada deve analisar aspectos como o custo em manutenção, a logística que representa o transporte necessário para viver e os impostos que é preciso pagar, sem deixar de lado, também, a viagem.
Como exemplo, a lista de ilhas à venda de Private Islands inclui, no distrito de Exuma (Bahamas), Cayo Cueva, pela módica quantia de US$ 60 milhões, o que dá direito a 90 hectares (222 acres) com uma pista de aterrissagem incluída.
Cayo Cueva, que é comercializada como um dos lugares mais belos do mundo, é totalmente autossuficiente em relação a abastecimento de água, e a energia é fornecida por geradores a diesel.
A Ilha Darby, também na lista de propriedades à venda da Private Islands, conta com 220 hectares (550 acres) que podem ser adquiridos por US$ 46 milhões, para se ter à disposição "praias de areia branca e uma pista de aterrissagem".
San Juan, 5 set (EFE).- Além de praias paradisíacas, clima quente o ano inteiro e com uma imensa programação turística, o Caribe aparece agora como um ótimo lugar para adquirir uma ilha, já que é o local com uma das maiores ofertas do mundo e que não cobra tanto pelo sonho.
O arquipélago das Bahamas é, sem dúvidas, o lugar principal deste mercado na região graças às mais de 700 ilhas e cayos que formam esta área do Atlântico, conhecida por suas espetaculares praias, embora a oferta de ilhas tenha como Belize um dos locais mais pujantes e com preços "acessíveis" para orçamentos mais limitados.
Chris Krolow, fundador de Private Islands, empresa especializada na venda de ilhas na região, afirmou à Agência Efe que apesar dos estereótipos, nem todas as pessoas que compram ilhas são multimilionárias e que em Belize, por exemplo, é possível ser dono de uma por pouco mais de US$ 1 milhão.
"A compra de uma ilha e a posterior edificação de uma casa pode custar a partir de US$ 1 milhão em Belize", disse o empresário, que afirmou que apesar de possuir essa companhia, não é multimilionário, mas possui uma própria em águas desse país centro-americano banhado pelo Caribe.
"As Bahamas têm uma maior oferta que Belize, mas também é muito mais caro", disse Krolow, após esclarecer que a venda em outra parte do Caribe é mais complicada por se tratar de ilhas de um tamanho muito maior e portanto ao alcance de poucos bolsos.
A região caribenha é famosa por contar com ilhas propriedade de milionários, o caso do empresário inglês Richard Branson, proprietário da multinacional Virgin, que no final da década de 70 adquiriu a ilha Necker por apenas US$ 180 mil, local que tem cerca de 300 mil metros quadrados e fica perto das Ilhas Virgens Britânicas.
Krolow disse que hoje em dia é impensável conseguir nas Ilhas Virgens uma pechincha como essa, como foi o caso de Branson, que mesmo com um preço inicial de milhões de dólares, deixou passar o tempo até que o vendedor abaixou o preço do imóvel.
Diferentemente dos US$ 180 mil pagos por Branson nos anos 70 pela Necker, há Little Pipe Cay, uma ilha desabitada de 15 hectares (38 acres) que acaba de ser colocada à venda no mercado por um preço de US$ 85 milhões nas Bahamas.
Os atuais proprietários da Little Pipe Cay passaram os últimos 15 anos transformando a ilha, que agora conta com cinco casas completamente mobiliadas, quatro praias privadas e um moderno embarcadouro.
A propriedade fica a 110 quilômetros (70 milhas) a sudeste da capital das Bahamas, Nassau, o que faz com que seja acessível diretamente por hidroavião.
Esta espetacular ilha situada no coração de Exuma, um distrito das Bahamas com mais de 300 ilhas, inclui uma construção principal, que abriga nove quartos, segurança 24 horas, uma piscina e uma área de esportes aquáticos, à disposição de quem puder pagar.
Krolow esclarece que este tipo de ilha é muito difícil acabar em mãos privadas, a não ser que se trate do capricho de um multimilionário, e que na maior parte dos casos são adquiridas por empresas com o objetivo de desenvolver a parte imobiliária e turística.
Edward de Mallet Morgan, especialista em ilhas privadas nas Bahamas e na região caribenha da empresa de consultoria imobiliária Knight Frank, afirmou à Agência Efe que o leque na área é muito amplo, já que os preços podem atingir centenas de milhões de dólares.
"Os clientes são muito diferentes, porque há os que unicamente procuram uma ilha para estar só, sem que ninguém incomode, e outras pessoas precisam de boas infraestruturas e embarcadouro, além de ter acesso à assistência médica próxima", disse Morgan.
"Evidentemente, as pessoas que compram ilhas têm certo nível econômico, embora existam os riquísimos", assegurou, explicando que quanto à área escolhida muitas pessoas acabam optando pelas Bahamas devido à alta oferta de ilhas disponíveis e, sobretudo, por se tratar este território de "paraíso fiscal", graças aos baixíssimos impostos pagos por quem se instala no arquipélago.
Morgan disse que, em todo caso, além do claro condicionante econômico, qualquer pessoa antes de comprar uma ilha privada deve analisar aspectos como o custo em manutenção, a logística que representa o transporte necessário para viver e os impostos que é preciso pagar, sem deixar de lado, também, a viagem.
Como exemplo, a lista de ilhas à venda de Private Islands inclui, no distrito de Exuma (Bahamas), Cayo Cueva, pela módica quantia de US$ 60 milhões, o que dá direito a 90 hectares (222 acres) com uma pista de aterrissagem incluída.
Cayo Cueva, que é comercializada como um dos lugares mais belos do mundo, é totalmente autossuficiente em relação a abastecimento de água, e a energia é fornecida por geradores a diesel.
A Ilha Darby, também na lista de propriedades à venda da Private Islands, conta com 220 hectares (550 acres) que podem ser adquiridos por US$ 46 milhões, para se ter à disposição "praias de areia branca e uma pista de aterrissagem".
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