Trump ameaça Canadá com "devastadoras" tarifas a importações de automóveis
Washington, 7 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta sexta-feira o Canadá sobre a possível imposição de tarifas às importações de automóveis e afirmou que isso seria "devastador" para o país vizinho, em plenas negociações com Ottawa sobre o novo Tratado de Livre-Comércio de América do Norte (NAFTA).
"Não quero fazer nada ruim ao Canadá. Poderia, só seria preciso impor tarifas a seus automóveis. Seria devastador", afirmou Trump em declarações aos jornalistas que o acompanham no avião presidencial rumo a Fargo (Dakota do Norte), no centro-norte do país.
O líder indicou que às vezes é acusado "de ser duro demais com o Canadá", mas ressaltou que Ottawa "esteve enganando os EUA durante muito tempo".
"Eles têm que nos tratar de maneira justa", disse Trump sobre o Canadá, tradicionalmente um dos principais aliados e parceiros comerciais dos Estados Unidos.
As equipes negociadoras de ambos países retomaram na quarta-feira as reuniões para tentar incorporar o Canadá ao novo Nafta, depois que Washington chegou a um acordo com o México na semana passada.
Minutos antes das declarações de Trump, a ministra de Relações Exteriores canadense, Chrystia Freeland, afirmou em sua chegada ao Escritório do Representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, que as conversas continuam dentro de um "bom ambiente" e são "construtivas".
No entanto, as posturas entre Canadá e EUA seguem afastadas com relação ao sistema de resolução de disputas, que os Estados Unidos querem suprimir, e a exigência de Trump de aumentar o acesso ao mercado canadense de produtos lácteos americanos.
Além disso, o Canadá insiste em manter a exceção cultural para proteger seu setor audiovisual.
Estados Unidos e México chegaram na semana passada a um acordo preliminar para reformar o Nafta, e Trump enviou uma carta ao Congresso na qual informava sobre a intenção de assinar um acordo comercial com seu vizinho do sul e deixava fora, mas com a porta aberta, ao Canadá.
"Não quero fazer nada ruim ao Canadá. Poderia, só seria preciso impor tarifas a seus automóveis. Seria devastador", afirmou Trump em declarações aos jornalistas que o acompanham no avião presidencial rumo a Fargo (Dakota do Norte), no centro-norte do país.
O líder indicou que às vezes é acusado "de ser duro demais com o Canadá", mas ressaltou que Ottawa "esteve enganando os EUA durante muito tempo".
"Eles têm que nos tratar de maneira justa", disse Trump sobre o Canadá, tradicionalmente um dos principais aliados e parceiros comerciais dos Estados Unidos.
As equipes negociadoras de ambos países retomaram na quarta-feira as reuniões para tentar incorporar o Canadá ao novo Nafta, depois que Washington chegou a um acordo com o México na semana passada.
Minutos antes das declarações de Trump, a ministra de Relações Exteriores canadense, Chrystia Freeland, afirmou em sua chegada ao Escritório do Representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, que as conversas continuam dentro de um "bom ambiente" e são "construtivas".
No entanto, as posturas entre Canadá e EUA seguem afastadas com relação ao sistema de resolução de disputas, que os Estados Unidos querem suprimir, e a exigência de Trump de aumentar o acesso ao mercado canadense de produtos lácteos americanos.
Além disso, o Canadá insiste em manter a exceção cultural para proteger seu setor audiovisual.
Estados Unidos e México chegaram na semana passada a um acordo preliminar para reformar o Nafta, e Trump enviou uma carta ao Congresso na qual informava sobre a intenção de assinar um acordo comercial com seu vizinho do sul e deixava fora, mas com a porta aberta, ao Canadá.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.