FMI alerta que dívida global já chega a US$ 182 trilhões, um novo recorde
Washington, 1 out (EFE).- A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, informou nesta segunda-feira que a dívida global bateu um novo recorde, chegando a US$ 182 trilhões.
"A dívida global - tanto pública quanto privada - bateu um recorde histórico de US$ 182 trilhões, quase 60% acima da registrada em 2007", detalhou Lagarde em discurso na sede do FMI, em Washington.
A diretora do FMI explicou que depois de uma década de condições financeiras "relativamente fáceis", os níveis da dívida alcançaram novos níveis máximos em economias avançadas, emergentes e em países com baixa renda.
Este cenário, segundo Lagarde, deixou os governos e as empresas de diversas partes do mundo "mais vulneráveis" em relação a um endurecimento dessas condições financeiras.
"As economias emergentes e em desenvolvimento já estão sentindo a pressão e se ajustam à normalização monetária no mundo avançado", comentou.
Lagarde alertou que esse processo de ajuste "pode ser ainda mais desafiador" se acelerado de maneira inesperada, o que pode causar correções dos mercados, fortes mudanças das taxas de câmbio e um maior enfraquecimento dos fluxos de capital.
De acordo com as estimativas do FMI, as economias emergentes - excluindo a China - podem enfrentar potencialmente uma dívida de até US$ 100 bilhões.
A diretora do FMI ressaltou que a análise do órgão demonstra que os países com mais experiência na flexibilidade das taxas de câmbio apresentaram menos perdas de produtividade depois da crise financeira global.
"A dívida global - tanto pública quanto privada - bateu um recorde histórico de US$ 182 trilhões, quase 60% acima da registrada em 2007", detalhou Lagarde em discurso na sede do FMI, em Washington.
A diretora do FMI explicou que depois de uma década de condições financeiras "relativamente fáceis", os níveis da dívida alcançaram novos níveis máximos em economias avançadas, emergentes e em países com baixa renda.
Este cenário, segundo Lagarde, deixou os governos e as empresas de diversas partes do mundo "mais vulneráveis" em relação a um endurecimento dessas condições financeiras.
"As economias emergentes e em desenvolvimento já estão sentindo a pressão e se ajustam à normalização monetária no mundo avançado", comentou.
Lagarde alertou que esse processo de ajuste "pode ser ainda mais desafiador" se acelerado de maneira inesperada, o que pode causar correções dos mercados, fortes mudanças das taxas de câmbio e um maior enfraquecimento dos fluxos de capital.
De acordo com as estimativas do FMI, as economias emergentes - excluindo a China - podem enfrentar potencialmente uma dívida de até US$ 100 bilhões.
A diretora do FMI ressaltou que a análise do órgão demonstra que os países com mais experiência na flexibilidade das taxas de câmbio apresentaram menos perdas de produtividade depois da crise financeira global.
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