Casa Branca diz que acordo com México e Canadá serve como recado para a China
Washington, 2 out (EFE).- O diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Larry Kudlow, disse nesta terça-feira que o acordo comercial assinado recentemente com México e Canadá envia um recado para a China, apontado como o principal adversário do governo americano no setor pelo presidente Donald Trump.
"Acredito que (o acordo) envia um sinal à China de que estamos trabalhando como se fôssemos um só. Acho que isso é muito bom", afirmou Kudlow a jornalistas na Casa Branca.
"O continente está agora unido contra o que vou chamar de práticas comerciais injustas por parte de vocês já sabem quem: começa com 'c' e termina com 'a'", brincou o assessor.
Kudlow avaliou que a nova coalizão com Canadá e México será capaz de regular muitas áreas com problemas no comércio internacional por meio da cooperação entre os três governos. "E essa coalizão enfrentará a China, suas práticas comerciais injustas, suas barreiras e o roubo de propriedade intelectual", indicou.
O assessor de Trump também falou sobre o comunicado publicado na última semana em Nova York por representantes do Escritório de Comércio Exterior dos EUA, da União Europeia (UE) e do Japão. No documento, eles expressavam "preocupação" com as políticas não orientadas ao mercado de terceiros países.
"UE, Japão e EUA enviarão um sinal aos chineses de que não estamos fazendo isso sozinhos. Acho que o presidente Trump se atreveria a fazê-lo sozinho, mas estamos recebendo muito apoio de nossos aliados, o que inclui, certamente, o acordo (com México e Canadá). Espero que os chineses estejam ouvindo", ressaltou.
Kudlow antecipou ontem que Trump poderia se reunir com o presidente da China, Xi Jinping, durante a cúpula do G20 que será realizada entre 30 de novembro e 1º de dezembro em Buenos Aires.
Os EUA decidiram no último dia 24 de setembro impor uma nova rodada de tarifas sobre as importações chinesas. Desta vez, as tarifas foram de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos do país.
O governo chinês respondeu aplicando encargos sobre US$ 60 bilhões em produtos agrícolas americanos.
A primeira bateria de sanções do governo dos EUA foi aplicada em julho e significou taxas sobre US$ 34 bilhões em importações chinesas (a maioria do setor tecnológico), enquanto a segunda foi sobre US$ 16 bilhões.
Além disso, em meados de setembro, Trump acusou publicamente a China de tentar interferir nas eleições legislativas que acontecerão em novembro nos EUA.
"Acredito que (o acordo) envia um sinal à China de que estamos trabalhando como se fôssemos um só. Acho que isso é muito bom", afirmou Kudlow a jornalistas na Casa Branca.
"O continente está agora unido contra o que vou chamar de práticas comerciais injustas por parte de vocês já sabem quem: começa com 'c' e termina com 'a'", brincou o assessor.
Kudlow avaliou que a nova coalizão com Canadá e México será capaz de regular muitas áreas com problemas no comércio internacional por meio da cooperação entre os três governos. "E essa coalizão enfrentará a China, suas práticas comerciais injustas, suas barreiras e o roubo de propriedade intelectual", indicou.
O assessor de Trump também falou sobre o comunicado publicado na última semana em Nova York por representantes do Escritório de Comércio Exterior dos EUA, da União Europeia (UE) e do Japão. No documento, eles expressavam "preocupação" com as políticas não orientadas ao mercado de terceiros países.
"UE, Japão e EUA enviarão um sinal aos chineses de que não estamos fazendo isso sozinhos. Acho que o presidente Trump se atreveria a fazê-lo sozinho, mas estamos recebendo muito apoio de nossos aliados, o que inclui, certamente, o acordo (com México e Canadá). Espero que os chineses estejam ouvindo", ressaltou.
Kudlow antecipou ontem que Trump poderia se reunir com o presidente da China, Xi Jinping, durante a cúpula do G20 que será realizada entre 30 de novembro e 1º de dezembro em Buenos Aires.
Os EUA decidiram no último dia 24 de setembro impor uma nova rodada de tarifas sobre as importações chinesas. Desta vez, as tarifas foram de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos do país.
O governo chinês respondeu aplicando encargos sobre US$ 60 bilhões em produtos agrícolas americanos.
A primeira bateria de sanções do governo dos EUA foi aplicada em julho e significou taxas sobre US$ 34 bilhões em importações chinesas (a maioria do setor tecnológico), enquanto a segunda foi sobre US$ 16 bilhões.
Além disso, em meados de setembro, Trump acusou publicamente a China de tentar interferir nas eleições legislativas que acontecerão em novembro nos EUA.
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