Funcionários da agência da ONU na Palestina fazem greve por cortes econômicos
Jerusalém, 2 out (EFE).- Os funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) realizam entre esta terça-feira e amanhã uma greve em protesto pela política de cortes da organização que afeta principalmente os trabalhadores locais.
"Os protestos dos trabalhadores são para evitar a demissão de 1.000 empregados (dos 13 mil que estão em Gaza) e a redução dos serviços humanitários que a UNRWA oferece aos refugiados palestinos nos quesitos alimentação, educação e sanitário", informou a líder sindical Amal al Batch aos jornalistas, na porta da sede da organização em Gaza capital.
Até agora, 100 pessoas foram mandadas embora e as demais foram divididas em duas categorias: as que desconhecem se seus contratos serão renovados e as que já sabem que não trabalharão mais em tempo integral, informou Al Batch.
Ontem, a UNRWA retirou de emergência parte da equipe internacional, após ameaças de trabalhadores locais pela desigualdade de tratamento após os cortes que provocaram a crise financeira, seriamente agravada depois do cancelamento de mais de US$ 300 milhões em fundos dos Estados Unidos, até agora o principal doador. De acordo com a líder sindical, os cortes só afetam os trabalhadores locais palestinos e não os estrangeiros.
A greve dos funcionários teve a adesão de 270 escolas primárias, 21 hospitais e 12 centros de distribuição de alimentos.
A agência presta serviço a 70% dos moradores de Gaza registrados como refugiados, e empregados se manifestaram por semanas contra os cortes e o cancelamento de contratos. Ontem, vários trabalhadores da agência protestaram na frente do Al Deira Hotel, na Cidade de Gaza, onde está hospedado o diretor de operações da UNRWA, Matthias Shamali.
A UNRWA trabalha para atender 5 milhões de refugiados palestinos que estão na Palestina, na Jordânia, na Síria e no Líbano.
"Os protestos dos trabalhadores são para evitar a demissão de 1.000 empregados (dos 13 mil que estão em Gaza) e a redução dos serviços humanitários que a UNRWA oferece aos refugiados palestinos nos quesitos alimentação, educação e sanitário", informou a líder sindical Amal al Batch aos jornalistas, na porta da sede da organização em Gaza capital.
Até agora, 100 pessoas foram mandadas embora e as demais foram divididas em duas categorias: as que desconhecem se seus contratos serão renovados e as que já sabem que não trabalharão mais em tempo integral, informou Al Batch.
Ontem, a UNRWA retirou de emergência parte da equipe internacional, após ameaças de trabalhadores locais pela desigualdade de tratamento após os cortes que provocaram a crise financeira, seriamente agravada depois do cancelamento de mais de US$ 300 milhões em fundos dos Estados Unidos, até agora o principal doador. De acordo com a líder sindical, os cortes só afetam os trabalhadores locais palestinos e não os estrangeiros.
A greve dos funcionários teve a adesão de 270 escolas primárias, 21 hospitais e 12 centros de distribuição de alimentos.
A agência presta serviço a 70% dos moradores de Gaza registrados como refugiados, e empregados se manifestaram por semanas contra os cortes e o cancelamento de contratos. Ontem, vários trabalhadores da agência protestaram na frente do Al Deira Hotel, na Cidade de Gaza, onde está hospedado o diretor de operações da UNRWA, Matthias Shamali.
A UNRWA trabalha para atender 5 milhões de refugiados palestinos que estão na Palestina, na Jordânia, na Síria e no Líbano.
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