Bolívia focará em fortalecer economia nacional após eleição de Bolsonaro
La Paz, 6 nov (EFE).- O governo da Bolívia e os sindicatos que apoiam o presidente Evo Morales decidiram nesta terça-feira trabalhar para fortalecer a economia do país diante do giro à direita no Brasil, representado pela eleição de Jair Bolsonaro.
O assunto foi abordado em reunião em La Paz entre Morales e os principais dirigentes da Central Operária Boliviana (COB) e a Coordenadoria Nacional pela Mudança, que reúne organizações de camponeses, indígenas e operários afins ao governo.
O líder da COB, o minerador Juan Carlos Huarachi, explicou à imprensa que no encontro foi avaliado "o que foi acontecendo no Brasil", onde "agora há um novo presidente eleito conhecido como direitista".
Huarachi expressou a "preocupação" dos dirigentes sindicais sobre os possíveis efeitos que a eleição de Bolsonaro pode ter na política e na economia da Bolívia.
"Acreditamos que é importante fortalecer as nossas empresas, a nossa indústria, as empresas estratégicas do Estado e trabalhar em coordenação com a própria Confederação de Empresários Privados da Bolívia", argumentou o sindicalista ao enfatizar que a coordenação será necessária para "fortalecer as empresas e a economia do país".
Bolívia e Brasil compartilham uma fronteira de quase 3.500 quilômetros e o mercado brasileiro é o principal destino das exportações bolivianas, sobretudo pela venda de gás natural.
Após saber os resultados do segundo turno das eleições presidenciais do Brasil, Morales expressou a disposição de trabalhar com o novo governo brasileiro em assuntos de interesse para ambos os países, apesar de reconhecer as diferenças ideológicas em relação a Bolsonaro.
Em ato na região andina de Potosí, o governante boliviano afirmou nesta terça-feira que na reunião desta manhã alguns líderes sindicais expressaram preocupação porque "um direitista ganhou no Brasil" e se perguntaram: "O que fazemos agora?".
"Enquanto estivermos unidos, organizados, enquanto tivermos clareza ideológica e programática especialmente, não há por que ter medo", analisou Morales.
O assunto foi abordado em reunião em La Paz entre Morales e os principais dirigentes da Central Operária Boliviana (COB) e a Coordenadoria Nacional pela Mudança, que reúne organizações de camponeses, indígenas e operários afins ao governo.
O líder da COB, o minerador Juan Carlos Huarachi, explicou à imprensa que no encontro foi avaliado "o que foi acontecendo no Brasil", onde "agora há um novo presidente eleito conhecido como direitista".
Huarachi expressou a "preocupação" dos dirigentes sindicais sobre os possíveis efeitos que a eleição de Bolsonaro pode ter na política e na economia da Bolívia.
"Acreditamos que é importante fortalecer as nossas empresas, a nossa indústria, as empresas estratégicas do Estado e trabalhar em coordenação com a própria Confederação de Empresários Privados da Bolívia", argumentou o sindicalista ao enfatizar que a coordenação será necessária para "fortalecer as empresas e a economia do país".
Bolívia e Brasil compartilham uma fronteira de quase 3.500 quilômetros e o mercado brasileiro é o principal destino das exportações bolivianas, sobretudo pela venda de gás natural.
Após saber os resultados do segundo turno das eleições presidenciais do Brasil, Morales expressou a disposição de trabalhar com o novo governo brasileiro em assuntos de interesse para ambos os países, apesar de reconhecer as diferenças ideológicas em relação a Bolsonaro.
Em ato na região andina de Potosí, o governante boliviano afirmou nesta terça-feira que na reunião desta manhã alguns líderes sindicais expressaram preocupação porque "um direitista ganhou no Brasil" e se perguntaram: "O que fazemos agora?".
"Enquanto estivermos unidos, organizados, enquanto tivermos clareza ideológica e programática especialmente, não há por que ter medo", analisou Morales.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.