Trump não descarta prolongar trégua comercial com China
Washington, 4 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não descartou nesta terça-feira um possível prolongamento da trégua comercial com a China para além dos 90 dias definidos inicialmente com o governante chinês, Xi Jinping, durante a Cúpula do G20 realizada em Buenos Aires.
"As negociações com a China já começaram. A menos que se estendam, terminarão 90 dias depois do magnífico jantar com o presidente Xi na Argentina", afirmou Trump pelo Twitter.
Segundo Trump, a tendência é que a China "comece a comprar produtos agrícolas (americanos) imediatamente", o que Pequim não confirmou nem desmentiu.
O presidente americano disse que tanto ele como Xi querem que o princípio de acordo estabelecido na Argentina ocorra, e ameaçou impor mais taxas em caso de fracasso.
"O presidente Xi e eu queremos que este acordo ocorra, e provavelmente ocorrerá. Mas, se não ocorrer, lembrem-se que sou um homem de taxas", frisou o presidente americano.
Trump defendeu sua estratégia protecionista e afirmou que as taxas são uma ferramenta para "maximizar" o poder econômico dos Estados Unidos.
"Atualmente estamos recebendo bilhões de dólares em taxas", acrescentou o presidente americano em sua série de tweets.
Trump confirmou que o representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, liderará as negociações com a China com os secretários do Tesouro, Steve Mnuchin; de Comércio, Wilbur Ross, e seus assessores econômicos, Larry Kudlow e Peter Navarro.
A reunião entre os governantes em Buenos Aires era considerada fundamental para reduzir a guerra comercial entre os dois países, que começou em julho. Nesse encontro, EUA e China iniciaram negociações sobre mudanças estruturais na economia chinesa, entre outras questões, informou a Casa Branca.
No total, os Estados Unidos impuseram tarifas sobre US$ 250 bilhões em produtos chineses desde julho, e Trump tinha ameaçado sobretaxar outros US$ 267 bilhões em bens, o que superaria amplamente o volume de produtos e serviços chineses adquiridos pelos EUA, que em 2017 chegaram a US$ 506 bilhões.
Como represália, a China aplicou medidas recíprocas sobre mais de US$ 60 bilhões em importações americanas, quase a metade dos US$ 130 bilhões que comprou em 2017.
"As negociações com a China já começaram. A menos que se estendam, terminarão 90 dias depois do magnífico jantar com o presidente Xi na Argentina", afirmou Trump pelo Twitter.
Segundo Trump, a tendência é que a China "comece a comprar produtos agrícolas (americanos) imediatamente", o que Pequim não confirmou nem desmentiu.
O presidente americano disse que tanto ele como Xi querem que o princípio de acordo estabelecido na Argentina ocorra, e ameaçou impor mais taxas em caso de fracasso.
"O presidente Xi e eu queremos que este acordo ocorra, e provavelmente ocorrerá. Mas, se não ocorrer, lembrem-se que sou um homem de taxas", frisou o presidente americano.
Trump defendeu sua estratégia protecionista e afirmou que as taxas são uma ferramenta para "maximizar" o poder econômico dos Estados Unidos.
"Atualmente estamos recebendo bilhões de dólares em taxas", acrescentou o presidente americano em sua série de tweets.
Trump confirmou que o representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, liderará as negociações com a China com os secretários do Tesouro, Steve Mnuchin; de Comércio, Wilbur Ross, e seus assessores econômicos, Larry Kudlow e Peter Navarro.
A reunião entre os governantes em Buenos Aires era considerada fundamental para reduzir a guerra comercial entre os dois países, que começou em julho. Nesse encontro, EUA e China iniciaram negociações sobre mudanças estruturais na economia chinesa, entre outras questões, informou a Casa Branca.
No total, os Estados Unidos impuseram tarifas sobre US$ 250 bilhões em produtos chineses desde julho, e Trump tinha ameaçado sobretaxar outros US$ 267 bilhões em bens, o que superaria amplamente o volume de produtos e serviços chineses adquiridos pelos EUA, que em 2017 chegaram a US$ 506 bilhões.
Como represália, a China aplicou medidas recíprocas sobre mais de US$ 60 bilhões em importações americanas, quase a metade dos US$ 130 bilhões que comprou em 2017.
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