Mercosul se reúne em Brasília para tentar salvar acordo com União Europeia
Brasília, 5 dez (EFE).- Os chanceleres de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai se reunirão nesta quinta-feira em Brasília com o objetivo de chegar a um denominador comum que permita concluir ainda este ano o acordo comercial negociado entre o Mercosul e a União Europeia (UE).
A reunião dos ministros das Relações Exteriores do Mercosul permitirá analisar o resultado da última rodada de negociações entre ambas as partes, realizada entre o 12 e 20 de novembro em Bruxelas e que, como as anteriores, terminou sem grandes progressos.
O encontro também será realizado sob novas dúvidas, geradas agora pelo presidente da França, Emmanuel Macron, que submeteu o apoio de seu país às negociações à posição que será adotada pelo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, sobre o Acordo de Paris contra a Mudança Climática.
Segundo Macron, a França não será favorável à assinatura de "acordos comerciais amplos" com países que se põem ao Acordo de Paris, que Bolsonaro criticou e até sugeriu que o Brasil pode deixá-lo.
A equipe do presidente eleito também disse que o Mercosul não está entre as maiores prioridades do governo, que terá foco maior nos tratados comerciais bilaterais do que nos acordos multilaterais, o que também semeou dúvidas sobre seu real interesse nas conversas com o bloco europeu.
Segundo a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o próximo governo tentará reformar algumas das normas do Mercosul, pois considera que são "desiguais", sobretudo na parte agropecuária, que por sua vez é um dos pontos de discórdias entre o bloco sul-americano e a UE.
"Precisamos nos sentar e ver os interesses. Ou o Brasil tenta fortalecer o Mercosul e dizer o que quer, ou então sai, em um caso extremo. Mas não deve continuar como está", declarou Tereza após ter sido anunciada como próxima ministra da Agricultura.
Além das novas tensões geradas pelas posições de Bolsonaro, as negociações entre o Mercosul e a UE continuam travadas por diferenças nos setores agropecuário, automotriz e lácteo, e questões de acesso a mercados, entre outros pontos.
Ambos os blocos discutem um acordo comercial desde 2000, quando começaram formalmente umas negociações técnicas que se arrastaram sem sucesso desde então, apesar da "vontade política" alegada pelas partes durante todo o processo.
A reunião dos ministros das Relações Exteriores do Mercosul permitirá analisar o resultado da última rodada de negociações entre ambas as partes, realizada entre o 12 e 20 de novembro em Bruxelas e que, como as anteriores, terminou sem grandes progressos.
O encontro também será realizado sob novas dúvidas, geradas agora pelo presidente da França, Emmanuel Macron, que submeteu o apoio de seu país às negociações à posição que será adotada pelo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, sobre o Acordo de Paris contra a Mudança Climática.
Segundo Macron, a França não será favorável à assinatura de "acordos comerciais amplos" com países que se põem ao Acordo de Paris, que Bolsonaro criticou e até sugeriu que o Brasil pode deixá-lo.
A equipe do presidente eleito também disse que o Mercosul não está entre as maiores prioridades do governo, que terá foco maior nos tratados comerciais bilaterais do que nos acordos multilaterais, o que também semeou dúvidas sobre seu real interesse nas conversas com o bloco europeu.
Segundo a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o próximo governo tentará reformar algumas das normas do Mercosul, pois considera que são "desiguais", sobretudo na parte agropecuária, que por sua vez é um dos pontos de discórdias entre o bloco sul-americano e a UE.
"Precisamos nos sentar e ver os interesses. Ou o Brasil tenta fortalecer o Mercosul e dizer o que quer, ou então sai, em um caso extremo. Mas não deve continuar como está", declarou Tereza após ter sido anunciada como próxima ministra da Agricultura.
Além das novas tensões geradas pelas posições de Bolsonaro, as negociações entre o Mercosul e a UE continuam travadas por diferenças nos setores agropecuário, automotriz e lácteo, e questões de acesso a mercados, entre outros pontos.
Ambos os blocos discutem um acordo comercial desde 2000, quando começaram formalmente umas negociações técnicas que se arrastaram sem sucesso desde então, apesar da "vontade política" alegada pelas partes durante todo o processo.
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