Servidores públicos do Chile param expediente em protesto contra demissões
Santiago (Chile), 6 dez (EFE).- Os servidores públicos do Chile paralisaram o expediente nesta quinta-feira (6) em protesto contra as demissões de mais de 2.000 funcionários pelo governo de Sebastián Piñera desde o início do mandato, em março, segundo denunciaram os líderes sindicais do setor.
A paralisação em nível nacional foi convocada pelo Agrupamento Nacional de Empregados Fiscais (Anef) com um alto grau de adesão, de acordo com o jornalista Carlos Insunza, presidente da organização.
A convocação busca "deixar claro ao governo" que os 2.000 demitidos vivem uma "situação absolutamente inaceitável", afirmou Insunza.
"A onda de demissões vulnera os acordos firmados pelo governo com a Mesa do Setor Público e com a Anef duas semanas atrás", durante as negociações sobre um aumento salarial para o setor, que finalmente ficou em 3,5%.
De acordo com o cadastro da organização sindical, no Ministério do Interior foram demitidos 400 funcionários, enquanto 210 perderam o emprego na pasta da Educação.
O Ministério da Habitação teve 200 demissões até o momento, somadas a 135 no de Saúde, 42 no de Bens Nacionais; 52 no Ministério da Mulher e 72 no Serviço Nacional de Capacitação e Emprego (Sence). Também foram reportadas demissões em massa no Ministério do Meio Ambiente, assim como em outros órgãos do Estado.
Na manhã desta quinta-feira, centenas de trabalhadores se concentraram na Praça da Constituição, em frente ao Palacio de La Moneda, a sede do governo chileno, para expressar insatisfação com a situação. Não houve confrontos com a polícia.
Também ocorreram protestos em outras cidades. Segundo Isunza, caso o governo não dê uma resposta satisfatória, as mobilizações continuarão.
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