Rússia critica detenção de executiva da Huawei no Canadá a pedido dos EUA
Milão (Itália), 7 dez (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, criticou nesta sexta-feira a detenção no Canadá da diretora financeira da Huawei a pedido dos Estados Unidos e disse que essas práticas têm que acabar.
"Esta é uma nova manifestação desta linha que é rejeitada pela imensa maioria dos países normais e pelas pessoas normais, as políticas de estender extraterritorialmente as leis nacionais", disse Lavrov em entrevista coletiva em Milão, no norte da Itália.
"São políticas muito arrogantes, de grande potência, que todo o mundo rejeita, inclusive os aliados mais próximos dos Estados Unidos. Elas têm que acabar", acrescentou Lavrov ao falar com a imprensa depois de concluir a cúpula ministerial dos países da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A diretora financeira da Huawei e filha do fundador da companhia, Wanzhou Meng, foi detida em 1º de dezembro a pedido das autoridades americanas, que solicitam sua extradição pela suposta violação das sanções impostas contra o Irã.
A China pediu aos Estados Unidos e ao Canadá uma explicação sobre a detenção, que ontem, quinta-feira, ocasionou quedas nas Bolsas de Valores ao redor do planeta por temor de que esse caso provoque uma intensificação da guerra comercial entre Washington e Pequim.
"Esta é uma nova manifestação desta linha que é rejeitada pela imensa maioria dos países normais e pelas pessoas normais, as políticas de estender extraterritorialmente as leis nacionais", disse Lavrov em entrevista coletiva em Milão, no norte da Itália.
"São políticas muito arrogantes, de grande potência, que todo o mundo rejeita, inclusive os aliados mais próximos dos Estados Unidos. Elas têm que acabar", acrescentou Lavrov ao falar com a imprensa depois de concluir a cúpula ministerial dos países da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A diretora financeira da Huawei e filha do fundador da companhia, Wanzhou Meng, foi detida em 1º de dezembro a pedido das autoridades americanas, que solicitam sua extradição pela suposta violação das sanções impostas contra o Irã.
A China pediu aos Estados Unidos e ao Canadá uma explicação sobre a detenção, que ontem, quinta-feira, ocasionou quedas nas Bolsas de Valores ao redor do planeta por temor de que esse caso provoque uma intensificação da guerra comercial entre Washington e Pequim.
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