Pequim diz que advertência dos EUA sobre viajar à China "não se sustenta"
Pequim, 4 jan (EFE).- O governo chinês afirmou nesta sexta-feira que as novas advertências dos Estados Unidos aos seus cidadãos que viajarem à China "não se sustentam" devido ao alto volume de americanos que visitaram o país asiático no ano passado.
"A advertência não se sustenta. Entre janeiro e dezembro (de 2018) o número de cidadãos americanos que viajaram à China chegou a 2,3 milhões, maior que o número de chineses que foram aos EUA", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lu Kang, durante entrevista coletiva em Pequim.
"Durante os últimos anos, os EUA usaram todo tipo de desculpas para impor barreiras aos chineses que querem viajar para lá. Esperamos que os EUA contribuam mais com a confiança mútua e os intercâmbios entre ambos os países ao invés de fazer o contrário", acrescentou Lu.
Além disso, o porta-voz ressaltou que a China facilita a entrada e a saída do país asiático aos seus viajantes, e lembrou que os estrangeiros devem respeitar as leis e as regulações chinesas.
"Quanto aos cidadãos estrangeiros suspeitos de violar as leis na China, as autoridades competentes sempre trataram com eles de acordo com as normas e garantindo a proteção de seus interesses", afirmou.
O governo dos EUA pediu ontem aos seus cidadãos que se viajarem à China tenham extrema preocupação devido à "aplicação arbitrária das leis locais" e ao não reconhecimento da dupla nacionalidade sino-americana.
"As autoridades chinesas exerceram uma ampla autoridade para proibir os americanos de deixarem a China, o que às vezes mantém cidadãos dos EUA na China durante anos", afirmou o Departamento de Estado em uma atualização de suas advertências de viagens. EFE
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