Corpo de um dos 15 mineiros presos há um mês em mina na Índia é encontrado
Nova Délhi, 17 jan (EFE).- Uma equipe de mergulhadores da Marinha indiana encontrou nesta quinta-feira o corpo de um dos 15 mineiros que estão presos há mais de um mês dentro de uma mina ilegal de carvão inundada no estado de Meghalaya, no nordeste da Índia.
O corpo do trabalhador foi achado pelos mergulhadores a 48 metros de profundidade, dentro da mina conhecida como "buraco de ratos", na qual os mineiros ingressaram no último dia 13 de dezembro, informou o escritório de comunicação da Marinha.
De acordo com a versão dos corpos de resgate, os homens ficaram presos depois que a mina vertical foi inundada pelo leito de um rio, o que iniciou as operações de resgate seguidas com grande interesse no país.
O corpo, o primeiro encontrado, foi localizado por um veículo submarino de controle remoto utilizado pela equipe de mergulhadores e "foi arrastado até a boca da mina 'buraco de rato' de onde será retirado sob a supervisão dos médicos", detalhou o escritório porta-voz da Marinha no Twitter.
Há quase duas semanas, o Supremo Tribunal determinou todos os esforços na operação ao responder a um pedido para pôr fim aos trâmites burocráticos destinados a concretizar o apoio do Exército, a Marinha e a Força Aérea no resgate.
"Não importa se estão todos mortos ou vivos. Devem ser tirado dali", disse o juiz Arjan Kumar Sikri ao Governo, ao mesmo tempo que ressaltou que para as pessoas que estão presas "cada minuto conta".
De acordo com a imprensa local, além disso foram achados três capacetes de trabalho que certamente pertencem aos trabalhadores; no entanto, o destino dos outros mineiros não foi esclarecido pelas autoridades.
A exploração das minas verticais, ilegalizada em 2014 pelo Tribunal Nacional Verde em Meghalaya, consiste em escavar um poço até a veta de carvão, muitas vezes de apenas um metro de diâmetro.
Apesar dos graves riscos que representa, a exploração ilegal destes jazidas atrai camponeses locais e desempregados que tentam conseguir dinheiro em pouco tempo. EFE
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