Boeing analisará relatório etíope e tomará "todas as medidas necessárias"

Nova York, 4 abr (EFE).- A Boeing anunciou nesta quinta-feira (4) que revisará "cuidadosamente" o relatório preliminar das autoridades da Etiópia sobre o acidente fatal com uma de suas aeronaves 737 MAX 8 no último mês de março, que aponta uma falha técnica, e tomará "todas as medidas adicionais necessárias" para garantir a segurança da sua frota.
Essa posição foi comunicada pelo principal executivo da sua seção de Aviões Comerciais, Kevin McAllister, depois das informações divulgadas pelo governo etíope, segundo as quais a tripulação seguiu os procedimentos de segurança, mas não conseguiu desativar o software de controle automatizado que fez a aeronave cair.
Em nota, McAllister reiterou suas condolências às famílias das vítimas do acidente, no qual morreram 157 pessoas, e agradeceu o trabalho do Departamento de Investigação de Acidentes da Etiópia (AIB), já que "compreender as circunstâncias que contribuíram para este acidente é fundamental para garantir a segurança de voo".
"Analisaremos cuidadosamente o relatório preliminar da AIB e tomaremos todas e quaisquer medidas adicionais necessárias para melhorar a segurança de nossas aeronaves", disse o executivo da Boeing, cujos especialistas continuam colaborando nesta investigação e aprendendo "lições" do acidente anterior, de outubro do ano passado, na Indonésia.
A Boeing afirmou que o relatório preliminar do voo da Ethiopian Airlines 302 contém informação do registrador de dados, que indica que o aparelho recebeu um sinal errado do sensor do ângulo de ataque que ativou o sistema de controle (MCAS) durante o voo, "igual ao caso do voo 610 da Lion Air".
"Para garantir que a ativação involuntária do MCAS não ocorra novamente, a Boeing desenvolveu e planeja lançar uma atualização do software para o MCAS e um programa abrangente de treinamento para pilotos e um treinamento complementar para o 737 MAX", acrescentou a empresa. EFE
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