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López Obrador e diretor da OMC criticam protecionismo e medidas unilaterais

04/04/2019 17h47

Cidade do México, 4 abr (EFE).- O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo, criticaram nesta quinta-feira as medidas unilaterais que levam ao protecionismo.

"Concordaram na importância de que os países acatem as disciplinas com as quais se comprometeram, assim como em evitar o abuso de medidas comerciais unilaterais com fins protecionistas, pois isso tem o risco de afetar o ritmo de crescimento da economia mundial", destacou a presidência do México em um boletim.

O presidente mexicano e o titular da OMC se reuniram nesta quinta-feira, de forma privada, no Palácio Nacional, sede do governo do México.

No encontro, o chefe de Estado mexicano afirmou que, para o México, "a existência de uma OMC forte e próspera é essencial", pois escora o crescimento da economia do país.

Além disso, destacou que a reforma que se busca nas regras do comércio são "compatíveis" com as prioridades do seu governo para conseguir uma economia inclusiva e sensível com a população.

Durante a reunião, Azevêdo anunciou ao governante mexicano que a OMC selecionou o Colégio do México como a próxima sede do Curso Regional de Política Comercial desse organismo, que preparará o conjunto de funcionários de países da América Latina em aspectos técnicos de comércio internacional.

O presidente mexicano, do esquerdista Movimento Regeneração Nacional (Morena), avaliou positivamente a decisão.

Além disso, reiterou o compromisso do México com um sistema multilateral fortalecido, baseado em regras, que contribua para respeitar o Estado de Direito internacional.

López Obrador também ofereceu todo seu apoio e o compromisso da administração federal para que a OMC "siga avançando no fortalecimento do sistema multilateral de comércio".

"Nós estamos a favor do livre-comércio e não vamos participar de nenhuma guerra comercial, nem nos interessa nem nos compete", ressaltou. EFE