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Tribunal de Tóquio estende prisão provisória de Carlos Ghosn

05/04/2019 03h41

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Tóquio, 5 abr (EFE).- Um tribunal de Tóquio prorrogou nesta sexta-feira, até o dia 14 de abril, a prisão provisória do ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, pela nova acusação preparada pelo Ministério Público, de acordo com informações de fontes judiciais.

A promotoria pediu ao tribunal que aceitasse a prorrogação da detenção, inicialmente por um período máximo de 48 horas, e o juiz aceitou aumentar para mais dez dias depois da data em que Ghosn foi detido.

Existe a possibilidade do MP de Tóquio solicitar um período adicional de dez dias antes de anunciar a acusação formal ou decidir libertá-lo.

Após a detenção anterior de Ghosn, em 19 de novembro, a promotoria esgotou todos os termos disponíveis até que levantou a acusação formal. Uma vez conhecidas as acusações, Ghosn foi colocado em liberdade após pagamento de fiança no dia 6 de março.

Ghosn foi detido ontem por suposto abuso de confiança da empresa por uma série de transferências feitas para uma distribuidora em Omã.

Segundo a promotoria, parte do dinheiro transferido, cerca de US$ 5 milhões, acabou em uma conta bancária controlada pelo Ghosn. De acordo com a mídia local, o dinheiro foi usado para pagar por um iate familiar e cobrir empréstimos pessoais. EFE