Doria viajará a Nova York para buscar US$ 10,1 bilhões em investimentos
São Paulo, 10 mai (EFE).- O governador de São Paulo, João Doria, viajará a Nova York na próxima semana para atrair capital estrangeiro para financiar seu ambicioso plano de privatização, uma oportunidade de investimentos de mais de US$ 10,1 bilhões.
Doria explicou à Agência Efe que o projeto engloba 62 áreas em infraestruturas, como estradas, ferrovias, hidrovias e aeroportos. Segundo o governador, diversos fundos norte-americanos já estão interessados em várias delas.
Do total, 21 projetos de concessão e de parcerias público-privadas (PPP) estão em diferentes graus de tramitação e podem encontrar os recursos necessários durante a viagem.
O governador citou como exemplos o Ferroanel Norte, um ramal que se expandirá 53 quilômetros para o leste de São Paulo, e duas novas ferrovias que conectarão a capital paulista a Santos e ao Vale do Paraíba, e outra que ligará a cidade a Campinas.
Doria também destacou as concessões de 23 aeroportos regionais que serão lançadas a partir do segundo semestre de 2019. Outro setor relevante, segundo o governador, é o farmacêutico, já que São Paulo possui um polo industrial "muito importante" de remédios.
"Nosso estado concentra quase a metade de toda a produção de remédios da América do Sul. (...) Esse é um dos setores com os quais vamos conversar em Nova York durante a semana", disse o governador.
Doria deve deixar São Paulo ainda nesta sexta-feira e ficar nos Estados Unidos até a próxima quinta-feira. No período, também se reunirá com empresários, fundos de investimento estrangeiros e participará do Brazilian Investment Forum.
Após a passagem por Nova York, o governador de São Paulo viajará para Dallas, no estado do Texas, para assistir à entrega do prêmio Personalidade do Ano 2019 ao presidente Jair Bolsonaro.
O evento é realizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Inicialmente, a homenagem seria realizada em Nova York, mas os protestos de ativistas e políticos, entre eles o prefeito da cidade, o democrata Bill de Blasio, fizeram com que os organizadores optassem pela mudança para o Texas.
Doria afirmou que o gesto do prefeito de Nova York foi um "erro". Na campanha para evitar que o evento fosse realizado na cidade, De Blasio chegou a afirmar que o "ódio" de Bolsonaro não era bem-vindo.
O atual governador de São Paulo se referiu à sua experiência como prefeito da capital paulista para criticar De Blasio.
"Não me parece que cabe a um prefeito condenar quem quer que seja por visões ideológicas diferentes das suas", ressaltou Doria. EFE
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