Embraer registra prejuízo de R$ 160,8 milhões no 1º trimestre de 2019
São Paulo, 15 mai (EFE).- A Embraer informou nesta quarta-feira que registrou no primeiro trimestre deste ano perdas no valor de R$ 160,8 milhões (US$ 40,5 milhões), frente ao resultado negativo de R$ 130,4 milhões (US$ 32,8 milhões) do mesmo período do ano anterior.
O lucro bruto de exploração (Ebitda), por sua vez, foi de R$ 120,3 milhões, 32% a menos que o registrado entre janeiro e março do ano anterior.
A Embraer informou que a dívida líquida no fim de março era de R$ 4,3 bilhões (US$ 1,083 bilhão), quase o dobro do valor registrado nos três primeiros meses de 2018 (R$ 2,553 bilhões ou US$ 643 milhões).
A dívida líquida também foi 152% superior àquela que a companhia tinha no final de 2018, um aumento atribuído ao pagamento de dívidas no período, ao aumento do uso de caixa e ao crescimento dos investimentos em capital de giro.
A lista de pedidos firmes da empresa chegou a US$ 16 bilhões ao final do primeiro trimestre, quando foram entregues 11 aeronaves comerciais, em comparação com as 14 do mesmo período de 2018; e 11 executivas, o mesmo número do ano anterior.
Apesar da queda no número total de entregas, o faturamento da companhia permaneceu praticamente estável, em R$ 3,121 bilhões (US$ 786,1 milhões), 0,32% acima do registrado nos três primeiros meses de 2018.
A previsão da Embraer é entregar, até o fim deste ano, entre 85 e 95 aeronaves comerciais e entre 90 e 110 executivas.
Em seu relatório, a companhia lembrou que os acionistas aprovaram a proposta de associação estratégica com a Boeing durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26 de fevereiro, mas detalhou que a conclusão da operação depende da aprovação dos órgãos reguladores.
O acordo entre Boeing e Embraer prevê a criação de uma nova empresa no segmento de aviação comercial que terá um valor de US$ 5,25 bilhões, assim como o desenvolvimento do avião de carga militar KC-390, através de uma segunda companhia dedicada à promoção e ao desenvolvimento de novos mercados na área de defesa.
Segundo analistas, o acordo entre as duas empresas procura resistir de alguma maneira a associação entre a canadense Bombardier e a europeia Airbus. EFE
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