Dow Jones fecha em alta de 0,15% após Fed manter patamar de juros nos EUA
Nova York, 19 jun (EFE).- Os três principais índices de Wall Street fecharam com leves altas nesta quarta-feira, após o Federal Reserve (Fed) manter os juros básicos nos Estados Unidos no atual patamar, de 2,25% a 2,5%, como era esperado pela maioria dos analistas do mercado nova-iorquino.
O índice Dow Jones Industrial subiu 0,15%, para 26.504,00, com destaque para as altas dos títulos de UnitedHealth (1,83%), Disney (1,19%), Merck (1,03%) e American Express (1,01%). Menos de um terço dos 30 títulos cotados no indicador caíram hoje, e as quedas mais acentuadas foram de Dow (-2,24%) e Boeing (-1,43%).
O seletivo S&P 500 avançou 0,30%, para 2.926,46 pontos, e o índice da bolsa tecnológica Nasdaq fechou em alta de 0,42%, aos 7.987,32.
O rumo de alta no pregão nova-iorquino ficou mais definido duas horas antes do fechamento, quando terminou a reunião de dois dias do comitê de política monetária do Fed e foi anunciado que não haveria mudança no atual nível dos juros de referência.
Era o que os investidores esperavam, embora buscassem algum sinal de que o banco central americano pretenda diminuir os juros em algum momento deste ano, assim como deseja o presidente dos EUA, Donald Trump.
Já o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou após a reunião que a "justificativa para uma política monetária mais flexível se fortaleceu", mas o banco central quer fazer mais análises antes de tomar essa decisão.
Em reação ao anúncio do Fed, o rendimento dos treasuries de 10 anos caiu para 2,03%, a onça do ouro subiu para US$ 1.362,20, e os papéis de companhias do setor financeiro caíram 0,21% no conjunto, com quedas mais fortes de Wells Fargo (-0,98%), JPMorgan Chase (-0,75%) e Citigroup (-0,59%).
Outra notícia que repercutiu entre os investidores foi a de que Trump confirmou uma reunião com o presidente da China, Xi Jinping, para o período da cúpula do G20, que começará em 28 de junho, aumentando assim a esperança de que os dois países cheguem a um acordo para pôr fim a uma guerra comercial que dura vários meses. EFE
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