EUA proíbem venda de tecnologia a outras 5 entidades chinesas
San Francisco (EUA), 21 jun (EFE).- Alegando motivos de segurança nacional, o governo dos Estados Unidos proibiu nesta sexta-feira que as empresas americanas vendam tecnologia a quatro companhias e um centro de pesquisa com sede na China, repetindo assim os passos dados em relação à Huawei em maio.
A ordem foi emitida pelo Departamento de Comércio nesta sexta-feira. Cinco organizações chinesas ligadas ao desenvolvimento de supercomputadores foram incluídas na lista de entidades "que atuam de forma contrária à segurança nacional e aos interesses em matéria de política externa dos EUA".
As novas adições à lista são Sugon, principal fabricante chinesa de supercomputadores (computadores de alto rendimento), e três das suas subsidiárias dedicadas à fabricação de chips: Higon, Chengdu Haiguang Integrated Circuit e Chengdu Haiguang Microelectronics Technology. Também foi vetado o Instituto de Tecnologia Computacional Wuxi Jiangnan.
Assim como no caso da Huawei, a decisão do governo americano significará que essas entidades perderão acesso à tecnologia americana, o que pode acarretar grandes consequências. É o caso de Advanced Micro Devices (AMD), Intel e Nvidia, todas americanas e fornecedoras da Sugon.
O Departamento de Comércio dos EUA alegou que alguns dos supercomputadores que essas organizações ajudam a criar estão sendo usados pelo governo chinês para "simular explosões nucleares e atividades militares".
A supercomputação, uma indústria na qual China e EUA apostam com força, pode desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento de armas nucleares, mecanismos de encriptação e sistemas de defesa militar.
Está previsto para a próxima semana um encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, durante a cúpula do G20. O evento será realizado em Osaka, no Japão, onde os dois governantes devem debater sobre os impasses nas negociações comerciais entre os países. EFE
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