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Panamá recebe grande fórum de sustentabilidade da América Latina

24/06/2019 16h20

Cidade do Panamá, 24 jun (EFE).- A Semana da Sustentabilidade, grande fórum regional organizado anualmente pelo BID Invest, começou nesta segunda-feira no Panamá com o objetivo de servir como "plataforma de negócios e intercâmbios de experiências" para encarar os grandes desafios de desenvolvimento na América Latina.

"Em muitos casos, as empresas avançam mais rápido que os governos" na hora de assumir a necessidade de um enfoque sustentável para os investidores, declarou o brasileiro Luiz Gabriel Azevedo, chefe da Divisão de Assuntos Ambientais, Sociais e de Governança do BID Invest, na abertura da conferência.

Nesta edição, o fórum estará focado nas últimas tendências no desenvolvimento do setor privado relacionado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

"Buscamos o diálogo de alto nível entre os responsáveis da tomada de decisões mais inovadoras e a difusão de casos empresariais em práticas sustentáveis", ressaltou Azevedo.

Embora o financiamento seja fundamental, dado o tamanho da escala do desafio, a questão vai além e exige estratégias de caráter integral.

Neste sentido, James Scriven, gerente-geral do BID Invest, comentou que "não se trata só de dinheiro, se trata também de inovação, de conhecimento e de compartilhar experiências".

O fórum, que acontecerá até a próxima sexta-feira, reúne 650 participantes, com mais de 30 países representados e 130 executivos-chefes para analisar a sustentabilidade em setores como a infraestrutura, o turismo, os mercados de capitais e a governança corporativa.

Um dos temas que deve atrair mais atenção é o das emissões de bônus verdes, sociais e sustentáveis, que estão crescendo cada vez mais na América Latina e no Caribe.

O BID Invest, instituição do setor privado do Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), é um banco multilateral comprometido a promover o desenvolvimento econômico de seus países-membros através do setor privado, e conta atualmente com uma bolsa de mais de US$ 12,1 bilhões em ativos. EFE