Banco Central dos EUA defende independência e descarta ações intempestivas
Nova York, 25 jun (EFE).- O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, reconheceu nesta terça-feira em Nova York que a incerteza econômica aumentou no país, mas se mostrou contrário a reagir diante de situações passageiras e defendeu a independência do organismo.
Em um evento no Council of Foreign Relations, Powell afirmou que, desde 1º de maio, as perspectivas de risco mudaram "em torno dos desenvolvimentos comerciais e do crescimento econômico global", em referência às negociações entre EUA e China.
O presidente do Fed reforçou, como fez antes, que está "preparado para utilizar as ferramentas de política monetária para apoiar" a economia, mas ressaltou que não vai "reagir a uma só coisa" e que "é importante não exagerar diante de coisas que podem ser passageiras".
Dessa forma, se mostrou cauteloso sobre a possível redução das taxas de juros que os mercados esperam mais pra frente este ano, começando pelo mês de julho, depois que na semana passada o Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed decidiu mantê-las intactas ao final da sua reunião de política monetária de dois dias.
Powell começou seu discurso defendendo a independência do Banco Central e negou ter intenção de exercer "um papel em assuntos políticos", em referência aos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre seu trabalho.
"Estamos centrados em fazer o melhor pelos americanos e não desejamos exercer nenhum papel em assuntos políticos. Somos humanos, cometemos erros, mas não cometemos erros relacionados a nossa integridade", afirmou Powell, que reiterou que o Fed tem "proteção" contra ingerências políticas. EFE
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