Facebook vai proibir anúncios que incentivem eleitores a não votar nos EUA
San Francisco, 30 jun (EFE).- O Facebook anunciou neste domingo que proibirá a divulgação de anúncios na rede social que peçam para que os eleitores dos Estados Unidos não votem, um movimento que teria ocorrido nas eleições presidenciais de 2016 como parte de uma tática para influenciar o resultado do pleito.
A empresa disse que está desenvolvendo uma nova política interna para lidar com esse tipo de publicidade e explicou que a proibição será restrita aos anúncios, não abrangendo, em princípio, comentários feitos pelos usuários.
"Estamos apreendendo com as ações passadas nas quais nossa plataforma foi usada indevidamente para suprimir o voto e trabalhamos em uma política que proíba os anúncios dirigidos para que as pessoas não votem", indicou o Facebook em um relatório publicado hoje.
Abalado por diversos escândalos de vazamento de dados e de divulgação de notícias falsas nos últimos meses, o Facebook já elimina conteúdos que considera que foram criados para confundir os usuários ou para divulgar informações equivocadas sobre datas e locais de votação.
A nova medida agora visa impedir campanhas que fomentem a abstenção entre determinados grupos políticos nos Estados Unidos já nas eleições presidenciais de 2020, quando Donald Trump tentará a reeleição.
O Facebook está há meses no centro das discussões sobre que papel que a rede social deve desempenhar como reguladora dos conteúdos que são compartilhados na plataforma e sobre como deve lutar contra a propagação de notícias falsas, que influenciaram a vida política e social de vários países nos últimos anos.
O maior escândalo envolvendo a empresa foi revelado em março do ano passado, quando se descobriu que a consultoria política britânica Cambridge Analytica teve acesso a milhões de dados de usuários sem consentimento e os utilizou para influenciar resultados eleitorais. EFE
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