IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Amazon lança plano para capacitar mais de 100 mil funcionários nos EUA

11/07/2019 16h04

San Francisco (EUA), 11 jul (EFE).- A Amazon anunciou nesta quinta-feira um plano de capacitação para seus funcionários no valor de US$ 700 milhões (R$ 2,62 bilhões), com o objetivo de manter um terço de seu quadro atual de trabalhadores nos Estados Unidos até 2025, apesar do avanço da automatização.

Em comunicado, a empresa indicou que o programa de formação profissional beneficiará cerca de 100 mil funcionários dos 300 mil empregados por ela nos Estados Unidos. O treinamento focará em habilidades e conhecimentos tecnológicos.

O anúncio da Amazon é uma admissão velada que o uso de robôs tornará a maior parte dos postos de trabalho atuais da empresa obsoletos nos próximos anos, promovendo assim uma redução ou uma conversão do atual quadro de funcionários.

A princípio, os trabalhadores mais afetados são os menos qualificados e que executam tarefas de logística, especialmente nos armazéns, transportadoras e lojas da Amazon. No entanto, a empresa disse que o programa de formação será extensível aos escritórios corporativos e aos centros de tecnologia.

A Amazon já usa dezenas de milhares de robôs em seus armazéns nos Estados Unidos e no resto do mundo. Em muitos casos, as máquinas são as responsáveis por organizar e comandar a logística de movimentação dos produtos, enquanto os humanos se limitam a executar o planejado pelo sistema.

"Embora muito de nossos empregados queiram desenvolver suas carreiras profissionais aqui, para outros isto pode ser um passo adiante para outras aspirações. Com este compromisso, mostramos nosso apoio a 100 mil trabalhadores, para que eles obtenham as capacidades que lhes permitirão avançar", disse a vice-presidente de Recursos Humanos da Amazon, Beth Galetti.

A empresa ainda revelou que, nos últimos cinco anos, os profissionais que mais precisou contratar foram especialistas de mapas de dados, cientistas de dados, arquitetos de soluções, engenheiros de segurança e analistas de negócios. EFE