Chefe do programa 737 deixa a Boeing após 1 ano no cargo
Nova York, 12 jul (EFE).- O chefe do programa 737 MAX, Eric Lindblad, deixará a Boeing depois de um ano no cargo, tempo marcado pela crise gerada por dois acidentes fatais desse modelo de avião e a paralisação de sua frota em quase todo o mundo, segundo uma nota interna.
"Lindblad, funcionário da Boeing há 34 anos, enfrentou alguns dos desafios mais difíceis da nossa companhia, liderando o programa 737", disse o chefe da divisão de aviões comerciais, Kevin McAllister, em nota dirigida aos funcionários e divulgada pela imprensa local.
Cerca de 30 países vetaram voos com modelos 737 MAX após os acidentes dos voos 610 da Lion Air, em outubro de 2018, e do 302 da Ethiopian, em março de 2019, que deixaram quase 350 mortos, falhas aparentemente causadas pelo software de controle de voo conhecido como MCAS.
"Mark Jenks será o responsável por assumir o programa 737 e as instalações de Renton (Washington) e durante as próximas semanas trabalhará com Lindblad para garantir uma transição fluente, à medida que abordamos o retorno a serviço dos 737 MAX com segurança", continua a nota.
Os aviões permanecem em terra à espera de que as autoridades, começando pelas dos EUA, certifiquem um pacote de melhorias desse software MCAS que a Boeing disse ter encerrado em maio com os testes correspondentes, mas que ainda não entregou.
No final de junho, a Administração Federal de Aviação dos EUA encontrou outro "risco potencial" no software, que agora a companhia trabalha para resolver para que estes aviões possam voltar a voar, enquanto as entregas foram paralisadas.
"Jenks, o substituto de Lindblad, é vice-presidente do projeto New Mid-Market, também liderou o programa 787 durante alguns de seus anos mais complicados e teve postos de liderança nos negócios de defesa e espaciais da Boeing", explicou a nota. EFE
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