Blecaute afeta um terço dos estabelecimentos comerciais da Venezuela
Caracas, 23 jul (EFE).- Cerca de um terço dos estabelecimentos comerciais da Venezuela não abriu as portas nesta terça-feira, após o grande blecaute ocorrido na tarde do dia anterior e que se estendeu até depois do meio-dia em algumas regiões.
O presidente da associação Conselho Nacional do Comércio e dos Serviços (Consecomercio), Felipe Capozzolo, afirmou que entre 30% e 40% dos estabelecimentos continuaram com as portas fechadas após o longo apagão, que afetou 16 dos 24 estados do país.
"Um dia a mais sem trabalhar, vamos para trás", afirmou Capozzolo, ao explicar que os mais afetados são os estabelecimentos que devem cumprir a chamada "cadeia de frio", que necessitam refrigeração.
"Esses comércios têm o problema técnico da falta de luz, além da perda da confiança do consumidor", lamentou.
De acordo com a associação, o comércio foi mais afetado nos estados de Zulia e Táchira (que fazem fronteira com a Colômbia); Carabobo (centro) e Trujillo e Mérida, ambos no oeste.
Embora o governo de Nicolás Maduro tenha anunciado a suspensão das "atividades trabalhistas e educacionais regulares" para esta terça-feira, muitos comerciantes e empresas decidiram abrir.
A Agência Efe constatou que a suspensão de atividades trabalhistas não foi acatada por centenas de comerciantes e vendedores informais em Caracas e nas cidades próximas de Guarenas e Guatire.
Ricardo Cusanno, presidente da principal patronal, afirmou à Efe que no começo da tarde ainda havia "instabilidade no serviço elétrico", lembrando que os cortes de luz já fazem parte da rotina em algumas regiões como Mérida e Zulia. O apagão de segunda-feira foi o quarto grande blecaute na Venezuela em 2019. EFE
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