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Dow Jones fecha em alta de 0,65%

23/07/2019 20h18

Nova York, 23 jul (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou nesta terça-feira em alta de 0,65%, estimulado pelos mais recentes resultados corporativos e em meio a especulações de que os Estados Unidos e a China se reunirão em breve para uma nova etapa de suas negociações comerciais.

O principal indicador da Bolsa de Nova York somou 177,29 pontos e chegou a 27.349,19. O seletivo S&P 500 avançou 0,68%, para 3.005,47, e o índice composto da Nasdaq subiu 0,58% e fechou aos 8.251,40.

Os investidores reagiram favoravelmente à divulgação de resultados melhores que o esperado de duas companhias cotadas no Dow Jones: Coca-Cola e United Technologies. O lucro da gigante de bebidas no primeiro semestre subiu 16%, para US$ 4,285 bilhões, e as vendas aumentaram em 5%, para US$ 18,691 bilhões. Os papéis da companhia tiveram a maior alta do dia no indicador, de 6,18%.

Já os títulos da United Technologies se valorizaram em 1,42%. A empresa registrou queda de 3% em seu lucro semestral (para US$ 3,246 bilhões), mas aumentou as vendas trimestrais em 66% na divisão aeroespacial Collins Aerospace.

Outras altas expressivas no índice hoje foram de Dow (3,40%), Goldman Sachs (2,54%), Caterpillar (2,15%), JPMorgan (1,82%), American Express (1,75%) e 3M (1,66%). As quedas mais acentuadas foram de Travelers (-1,48%) e Procter & Gamble (-1,25%).

A imprensa americana repercutiu nesta terça que, na semana que vem, uma delegação americana viajará para a China para continuar as negociações comerciais com o país asiático, uma perspectiva que deu esperança aos mercados.

Além disso, os investidores permanecem otimistas em relação a uma possível redução dos juros nos EUA por parte do Federal Reserve no final deste mês, especialmente porque hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou uma redução das previsões de crescimento global para 2019.

No horário de fechamento da bolsa, a onça do ouro caía para US$ 1.417,40, e a rentabilidade dos títulos do tesouro americano com vencimento em 10 anos subia para 2,083%. EFE