Peso argentino segue em queda, e risco-país atinge recorde no governo Macri
Buenos Aires, 13 ago (EFE).- O peso argentino voltou a registrar desvalorização nesta terça-feira, na abertura dos mercados, enquanto o risco-país alcançou os 1.600 pontos básicos, o índice mais alto desde que Mauricio Macri assumiu a presidência da Argentina.
Às 11h44 (local e de Brasília), o dólar era cotado pelo Banco de la Nación a 58 pesos argentinos, para a venda, valor superior ao do fechamento de ontem, que era de 55 pesos.
Com relação ao risco-país, os 1.631 pontos básicos representam quase o dobro da véspera, que terminou com marca de 877 pontos.
A moeda argentina perdeu valor pelo segundo dia seguido, após a realização das eleições presidenciais primárias, em que o atual presidente Mauricio Macri sofreu derrota de mais de dez pontos para o principal candidato peronista, Alberto Fernández, que tem como vice Cristina Kirchner.
Na Bolsa de Valores, o índice S&P Merval, o principal do mercado de Buenos Aires abriu hoje em alta de 10,44%, um dia após fechamento na marca de 37,93%.
Os números da economia sofreram forte impacto desde a divulgação do resultado do pleito, por Macri ser considerado um candidato "pró mercado". Fernández, durante a campanha, criticou a especulação financeira, por isso, a reação dos investidores abandono de posições em ativos argentinos.
Após as eleições, o atual presidente concedeu entrevista garantiu que buscará reverter em outubro a derrota das primárias, prometeu não fazer mudanças entre os ministros e que tomará as medidas econômicas necessárias, ainda atribuindo a reação dos mercados a oposição kirchnerista. EFE
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