Qantas testará voos de quase 20 horas de Sydney a Londres e a Nova York
Sydney (Austrália), 22 ago (EFE).- A companhia aérea Qantas anunciou nesta quinta-feira três voos experimentais desde Sydney até Londres e Nova York para analisar as consequências dos trajetos de quase 20 horas na saúde dos passageiros.
A companhia aérea utilizará os novos Boeing 787-9 para estes voos de teste que fazem parte do projeto Sunrise, que persegue operar voos comerciais diretos a esses dois destinos desde a costa leste australiana (Sydney, Melbourne e Brisbane).
Nos aparelhos viajarão um máximo de 40 pessoas, incluída a tripulação, funcionários da Qantas e uma equipe científica que analisará o impacto dos padrões de sono, consumo de bebida e comida, luz e movimento físico na saúde e no bem-estar dos passageiros.
Os pesquisadores também analisarão os pilotos, que usarão um dispositivo de eletroencefalograma para medir o estado de alerta e determinar as pautas de trabalho e descanso mais adequadas, indicou a companhia.
"Os voos de ultradistância apresentam muitas questões de bom senso sobre o conforto e bem-estar dos passageiros e da tripulação", disse o diretor-geral da Qantas, Alan Joyce, em comunicado.
"Estes voos nos proporcionarão valiosos dados para nos ajudar a respondê-los", acrescentou Joyce, que os classificou como "a última fronteira" na aviação.
Os testes suporão o primeiro voo sem escalas realizado por um avião comercial entre Sydney e Nova York, e o segundo entre a cidade australiana e Londres.
A Qantas oferece desde 2018 um voo direto de 17 horas entre Perth, no litoral oeste australiana, e Londres, que a companhia aérea já utilizou para obter informação sobre o impacto de trajetos de longo percurso em passageiros e tripulação.
O voo mais longo sem escalas é oferecido atualmente pela Singapore Airlines, que também desde o ano passado faz a viagem entre o aeroporto da cidade-estado com o de Newark, em Nova Jersey (Estados Unidos), com 18 horas e meia de duração. EFE
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