IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Dow Jones cai 0,19% em meio a pessimismo sobre guerra comercial

19/09/2019 19h18

Nova York, 19 set (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou nesta quinta-feira em baixa de 0,19%, após altas em dois pregões seguidos, em meio a notícias pessimistas sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China e com os investidores assimilando a redução dos juros anunciada pelo Federal Reserve.

O principal indicador da Bolsa de Nova York perdeu 52,29 pontos e ficou com 27.094,79. O seletivo S&P 500 fechou estável, aos 3.006,79, e o índice composto da Nasdaq teve pequena alta de 0,07%, para 8.182,88 pontos.

O pregão foi marcado pela esperada queda nos juros anunciada ontem pelo Fed, que justificou a medida com base na perda de ritmo do crescimento global e na incerteza gerada pelas tensões comerciais.

O conflito entre EUA e China voltou hoje à pauta de investidores e analistas, já que delegações dos dois governos se reúnem até amanhã no escritório do Representante Comercial americano para estabelecer os fundamentos de trabalho em relação à rodada de negociações agendada para outubro.

Houve mensagens negativas de ambas as partes, o que semeou pessimismo nos mercados, inclusive no Brasil, onde o índice Ibovespa caiu 0,18%, e o dólar disparou 1,5%, chegando a R$ 4,164.

O jornal "South China Morning Post", citando um dos assessores do presidente Donald Trump em assuntos com a China, Michael Pillsbury, advertiu que os EUA estão prontos para uma escalada na guerra comercial.

Já um editor do jornal estatal "Global Times", Hu Xijin, disse no Twitter que o gigante asiático "não está ansioso para conseguir um pacto, como pensam os americanos".

No Dow Jones, as principais altas foram as ações de Microsoft (1,48%), Merck (1,14%), UnitedHealth (0,97%), IBM e Coca-Cola (0,53%, ambas). As piores quedas foram dos títulos de Disney (-2,56%), Home Depot (-1,17%), Goldman Sachs (-0,85%) e Apple (-0,81%).

No horário de fechamento da bolsa, a onça do ouro caía para US$ 1.505,90, e o rendimento dos treasuries com vencimento em 10 anos subia para 1,787%. EFE