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Santander destaca compromisso do Brasil na proteção do meio ambiente

08/10/2019 20h48

São Paulo, 8 out (EFE).- O presidente-executivo do Santander Brasil, Sergio Rial, destacou nesta terça-feira o compromisso do país com o cuidado com o meio ambiente e negou que os recentes incêndios na Amazônia possam afetar a chegada de investimentos.

"O Brasil foi um dos primeiros países a lançar uma matriz energética renovável, (em parte) pelas limitações que tinha de petróleo", declarou Rial a jornalistas após o Investor Day, evento organizado pelo banco em São Paulo.

Rial também ressaltou que a sociedade brasileira, "até pelo (setor) agro", compreendeu "a importância da conservação e da preservação" dos ecossistemas.

Segundo o executivo, os incêndios que ocorreram em agosto e setembro em toda a região amazônica, não apenas em território brasileiro, não podem levar a pensar que o país tenha agora um "compromisso menor" com o meio ambiente.

O presidente-executivo do Santander Brasil também lamentou que os recentes incêndios tenham provocado atritos entre o governo presidente Jair Bolsonaro e alguns países da Europa. Para Rial, a questão não deveria "se transformar em algo político", como ele apontou que se "tentou fazer", mas disse que, mesmo assim, não terá impacto nos investidores estrangeiros interessados em fazer negócios no Brasil, um país em cujo futuro o banco continua apostando.

De acordo com Rial, os dados mostram que o Brasil é um país que cresce, embora de forma moderada, e que já existem sinais de que a economia começa a se recuperar da grave crise que sofreu entre 2015 e 2016.

"Vejo os dados. As vendas de automóveis já apresentam dois dígitos de aumento", disse, além de apontar "um maior nível de lançamentos imobiliários em algumas cidades" como fator que colabora para "ter a premissa de que o Brasil volta a crescer".

O presidente-executivo do Santander Brasil acrescentou que, "se a indústria da construção civil acelerar" nos próximos meses, terá "um grande peso" na taxa de crescimento, que segundo ele poderá ser superior a 2% no próximo ano. EFE