EUA protestam na OMC contra imposição de sanções chinesas
Genebra, 28 out (EFE).- Os Estados Unidos repudiaram nesta segunda-feira a decisão da China de impor ao país sanções comerciais avaliadas em US$ 2,4 bilhões, quantia que será autorizada ou não pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que em julho abriu a porta para essa medida, segundo fontes do órgão.
Em reunião realizada no Órgão de Solução de Controvérsias da OMC, a delegação americana transmitiu a oposição à quantia proposta pela China em 18 de outubro. Um juiz indicado pela organização internacional terá a última palavra neste conflito.
A polêmica começou durante o governo de Barack Obama, que impôs tarifas à importação de painéis solares, torres eólicas, cilindros de aço e outros produtos procedentes da China.
Em julho, os juízes do Órgão de Apelação da OMC, a última instância no sistema de resolução de conflitos da organização, determinaram que os EUA descumpriam as decisões tomadas em torno desta disputa e poderiam ser sancionados pela China por esse motivo.
Sendo assim, a China solicitou permissão à OMC para impor sanções aos Estados Unidos "em resposta ao descumprimento contínuo das recomendações e resoluções do Órgão de Solução de Controvérsias".
A solicitação da China ocorre poucas semanas após, em caso similar, a OMC autorizar os EUA a aplicarem medidas de represália no valor de US$ 7,5 bilhões pelo prejuízo ocasionado à Boeing por causa das ajudas e subsídios europeus à concorrente Airbus. EFE
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