Em greve, embaixadas e consulados de Israel fecham no mundo todo
Jerusalém, 30 out (EFE).- Os 103 consulados e embaixadas de Israel espalhados pelo mundo estão fechados a partir desta quarta-feira devido a uma greve de diplomatas e militares, que cobram pagamentos do governo.
De acordo com os grevistas, o Ministério das Finanças "violou unilateralmente" um acordo sobre as remunerações selado em julho, após meses de negociação.
A questão em litígio é o dinheiro dado aos diplomatas no exterior e aos funcionários enviados pelo Ministério da Defesa, quantia que inclui a cobertura de diversas despesas, desde a organização de eventos em delegações diplomáticas até os gastos com transporte.
Segundo declarou Dana Benvenisti, membro do sindicato de diplomatas, o Ministério das Finanças quer adotar um sistema rígido sobre a maneira como essas despesas são reembolsadas, e que seria aplicado de maneira retroativa.
"O ministério estabeleceu uma nova forma de não pagar" parte dos "valores recebidos pelo trabalho diplomático", denunciou, ao anunciar que a greve continuará nos próximos dias.
O Ministério das Relações informou nesta quarta-feira que todas delegações diplomáticas no exterior estão fechadas, e que ao longo do dia não oferecerá serviços ao público nem permitirá o acesso às instalações.
"Os representantes de Israel no exterior se esforçam para promover a posição e a força internacional do país diariamente", argumentam os diplomatas, que denunciam que as mudanças desejadas pelo governo debilitam as ferramentas de trabalho, motivo pelo qual precisaram recorrer à greve. EFE
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