Brics reiteram necessidade urgente de reforma do FMI e da ONU
Brasília, 14 nov (EFE).- Os Brics, grupo que está reunido em Brasília, reiteraram nesta quinta-feira, em uma declaração conjunta, a necessidade urgente de reformar e fortalecer as Nações Unidas e o Fundo Monetário Internacional (FMI) e pediram para os Estados Unidos evitarem medidas protecionistas.
Os presidentes de Brasil, Jair Bolsonaro; Rússia, Vladimir Putin; China, Xi Jinping; e África do Sul, Cyril Ramaphosa, além do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, assinaram o documento nesta quinta na capital federal.
Nele, os cinco líderes destacaram o compromisso de tornar as organizações internacionais mais inclusivas, democráticas e representativas, através de uma maior participação dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento na tomada de decisões internacionais.
Nesse sentido, os Brics enfatizaram a necessidade de uma reforma integral da ONU, incluindo o Conselho de Segurança, com vistas a torná-la um órgão mais representativo e, segundo os países, "capaz de responder aos desafios globais".
"China e Rússia reiteram a importância que atribuem ao status e ao papel de Brasil, Índia e África do Sul nas relações internacionais e apoiam suas aspirações de desempenhar papéis mais relevantes na ONU", diz o documento.
O grupo das cinco maiores economias emergentes do mundo também quer que o FMI comece a trabalhar "seriamente e num curto espaço de tempo" na reforma da estrutura de quotas.
Sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC), os Brics querem que a entidade zele para trocas baseadas "em regras, transparentes, não discriminatórias, abertas, livres e inclusivas" e mandaram um recado aos Estados Unidos.
"É essencial que todos os membros da OMC evitem medidas unilaterais e protecionistas, que são contrárias ao espírito e às regras da OMC", destaca a nota. EFE
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