Davos vê inteligência artificial e 5G como as chaves da economia digital
Em uma das mesas-redondas realizadas hoje na cidade suíça, o presidente e CEO da empresa de serviços de pagamento PayPal, Dan Schulman, afirmou que "todos nós acabaremos sendo plataformas digitais", independentemente do setor de atividade.
Apesar de ter acrescentado que isso não é o mais relevante, Schulman destacou o valor que agrega ao atendimento ao cliente, para o qual é necessário deixar para trás um modelo de negócios baseado na marca e implementar outro sistema mais colaborativo, daí o seu compromisso com grandes plataformas.
O CEO da Ericsson, Börje Ekholm, defendeu a tecnologia 5G no campo das comunicações e lembrou que em cada nova geração de telefones celulares o consumo de energia tem sido maior, "até agora".
O 5G é o padrão "com maior eficiência energética já desenvolvida e ajudará a quebrar essa tendência no setor móvel", além de permitir que outros setores reduzam as emissões em até 15% até o ano de 2030, acrescentou.
Está provado que a implantação de redes móveis de banda larga estimula o desenvolvimento econômico estimado em um aumento de 0,8% do PIB, disse o presidente da Ericsson, empresa que estima que em 2024, 92% da rede móvel em todo o mundo será movida pela banda larga.
Já do ponto de vista dos cidadãos comuns, essas inovações são percebidas como uma ameaça, disse o escritor israelense Yuval Harari, autor de "Sapiens" e "Homo Deus", que alertou sobre a repetição do modelo de revolução industrial do século XIX, com base na premissa de que "líderes políticos e econômicos iriam dominar o mundo".
Agora, os cidadãos têm a mesma impressão, embora não se trate de "exército de soldados, mas um exército de empresas que controlam todos os nossos dados".
Mais conciliador foi o fundador e CEO da gigante de telefonia chinesa Huawei, Ren Zhengfei, apontando que a evolução tecnológica anda de mãos dadas com a evolução humana "e sempre para melhor".
Ele está convencido de que "a humanidade é capaz de dominar a tecnologia e trabalhar a seu favor", embora tema por não conhecer o potencial de ferramentas como a inteligência artificial, que "está longe de ser prejudicial como uma bomba atômica", brincou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.