Coronavírus causará queda de US$ 29,3 bilhões na receita do setor aéreo
Em relatório preliminar sobre o impacto econômico do alerta do coronavírus na indústria da aviação, a IATA prevê consequências adversas em todas as regiões, embora a Ásia-Pacífico seja a mais afetada, com US$ 27,8 bilhões a menos de receita e uma queda de 8,2% na demanda.
América do Norte e Europa são outros mercados que podem sofrer reduções de receitas, embora significativamente inferiores, cerca de US$ 700 milhões e US$ 600 milhões, respectivamente, embora se espere que a procura anual continue a crescer em comparação com 2019.
A epidemia causada pelo coronavírus inverteu as previsões de crescimento publicadas pela IATA em dezembro, que indicavam que Ásia-Pacífico continuaria a ser o mercado de crescimento mais rápido, impulsionado pela forte procura de voos domésticos na China.
Após o surto da epidemia, espera-se agora que na China, onde muitas companhias aéreas interromperam os voos internacionais devido à epidemia do coronavírus, as receitas da indústria neste ano sejam reduzidas em US$ 12,8 bilhões.
As previsões foram feitas levando em conta o impacto no setor aéreo da epidemia de SARS, que também teve origem na China, em 2003, o último ano em que se verificou um declínio interanual na demanda global de transporte aéreo.
"É prematuro estimar o que a queda de receita significará para a rentabilidade global, pois não sabemos exatamente como a epidemia se desenvolverá e se seguirá o mesmo perfil da SARS", disse a IATA em comunicado.
A entidade recomendou que os governos adotem "políticas fiscais e monetárias para tentar reduzir os impactos econômicos adversos" do coronavírus causador da Covid-19.
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