França anuncia ajuda de 45 bilhões de euros para empresas e trabalhadores
Em entrevista à emissora de televisão "RTL", o integrante do governo explicou que haverá alteração nas previsões para o ano, e que agora o cálculo "provisório" é que o Produto Interno Bruto (PIB) local apresente queda de 1%.
"O choque será violento. A guerra econômica e financeira será duradoura", admitiu o ministro, ao se referir não somente a situação da França, mas também de toda a União Europeia.
O ministro apontou que os 45 bilhões de euros em amparo, se juntam aos 300 bilhões de euros (R$ 1,65 bilhão) para créditos às empresas e 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões) em garantias à empréstimos bancários.
De acordo com Le Maire, o objetivo da injeção é permitir que a economia francesa "arrancar muito forte quando a epidemia do coronavírus ficar para trás".
O titular da pasta ainda fez um apelo para população local, para que não estoquem produtos em casa, "como se amanhã vá haver escassez". O ministro lembrou que a medida é desnecessária, assim como acumular dinheiro em espécie durante a crise.
Ontem à noite, o presidente da França, Emmanuel Macron, havia anunciado que as restrições de viagem entrariam em vigor nesta terça-feira a partir do meio-dia local (8h de Brasília) e por 15 dias, o que pode ser prorrogado. As exceções incluem visitar familiares dependentes ou levar o cachorro para passear.
Além disso, o governo francês anunciou que vai mobilizar mais de 100 mil policiais e gendarmes para aplicar a partir de hoje as medidas de confinamento decretadas para deter o avanço do novo coronavírus no país.
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