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Argentina chega a 1.715 casos de infecção por coronavírus e 60 mortes

08/04/2020 03h48

Buenos Aires, 7 abr (EFE).- A Argentina contabilizou entre ontem e esta terça-feira 87 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, chegando a um total de 1.715 casos desde que a pandemia foi registrada no país.

Além disso, seis mortes foram registradas nessas 24 horas por Covid-19, o que elevou para 60 o número de óbitos pela doença, segundo o Ministério da Saúde.

A maioria dos novos casos foi relatada na capital, Buenos Aires (34), e na província homônima (24), dois dos lugares onde a transmissão comunitária foi confirmada. Respectivamente, elas têm 443 e 480 casos, no total.

Todos os seis mortos entre ontem e hoje eram homens. Três deles viviam na província de Buenos Aires e tinham 51, 66 e 82 anos de idade. Outros dois tinham 68 e 80 anos e moravam na capital, e o sexto, que tinha 44, em Mendoza.

GOVERNO ESTUDA ENCERRAR QUARENTENA "AOS POUCOS".

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, confirmou na segunda-feira à noite que o isolamento social preventivo obrigatório que mantém o país semiparalisado para impedir a propagação do coronavírus continuará além do próximo dia 13, enquanto são analisadas atividades que podem começar a ser liberadas.

"A quarentena vai continuar, o que podemos fazer é torná-la mais flexível, mas fizemos um esforço enorme e não podemos perdê-la", disse o governante em entrevista à rede de televisão "TN".

Fernandez reuniu-se com governadores de províncias nesta terça para discutir os próximos passos a serem dados.

Além disso, o chefe de gabinete de Fernández, Santiago Cafiero, se encontrou com empresários de diversos setores e com representantes sindicais para "analisar uma forma gradual de sair do isolamento", segundo um comunicado do governo.

Cafiero ressaltou que é importante "reativar pouco a pouco" o as atividades no país sul-americano e que isso deve ser feito "com sentido estratégico e com mudanças culturais e de saúde pessoal".

POLÊMICA POR COMPRA DE ALIMENTOS.

Uma grande compra de alimentos básicos pelo governo argentino para abastecer pessoas de baixa renda durante a crise do coronavírus gerou polêmica na segunda-feira, pois alguns desses produtos foram adquiridos por valores superiores à média dos preços dos supermercados.

Depois de admitir que os preços superfaturados se referem a petróleo e açúcar, o ministro do Desenvolvimento Social Daniel Arroyo pediu a demissão do membro de seu ministério que fez a compra, disseram fontes oficiais à Agência Efe.