Putin determina fim do recesso decretado na Rússia em 30 de março
"Hoje, 11 de maio, termina o período de dias não úteis em todo o país e em toda a indústria nacional. No total, começando em 30 de março, isso durou mais de seis semanas", garantiu o chefe de governo.
Putin explicou que a medida foi crucial para conter o avanço da pandemia e aumentar "consideravelmente" a capacidade do sistema de saúde em enfrentar um possível agravamento da situação no futuro.
"As medidas adotadas nos permitem passar para a próxima fase de luta contra a epidemia, com o início do relaxamento gradual das restrições", detalhou.
O presidente lembrou que a Rússia é um país de grandes proporções territoriais, por isso, não será o governo central que determinará um roteiro a ser seguido por todas as regiões, que precisaram levar em conta a situação epidemiológica particular.
"Se a situação exigir, pode ser que tenham que aumentar as restrições", admitiu.
No pronunciamento, Putin afirmou que a volta ao trabalho deve acontecer com "precaução", respeitando todos as medidas recomendadas pelo governo para que a população siga protegida e não haja um crescimento no número de casos.
"A luta contra a epidemia não foi concluída", garantiu.
O presidente afirmou que seguem proibidos os eventos que concentrem grande público e que idosos com mais de 65 anos e doentes crônicos deverão permanecer confinados em casa.
Além disso, chefe do governo russo anunciou um novo pacote de auxílio para a população, dessa vez, com subsídio para 27 milhões de menores de idade, cujo benefício será recebido pelos pais a partir de 1º de junho.
MOSCOU CONFINADA.
Apesar da determinação dada por Putin, Moscou seguirá com regime de confinamento até 31 de maio, segundo já antecipou o prefeito, Sergey Sobyanin. A cidade é o foco da pandemia na Rússia, com 115.909 casos dos 221.344 do país.
Segundo balanço oficial, apenas neste domingo, foram registradas 6.169 novas infecções na capital.
Recentemente, Sobyanin afirmou que o número de casos em Moscou poderia ser até três vezes maior do que o registrado oficialmente, além disso, fez alerta que a normalidade não tinha qualquer prazo para ser retomada. EFE
io/bg
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