FMI piora previsões de recessão para economia mundial e do Brasil
O Brasil, segundo o relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, a crise será ainda mais profunda, já que se aponta para um recuo de 9,1% neste ano, índice que é 3,8 pontos percentuais menor do que o estipulado dois meses atrás em balanço do FMI.
Das grandes economias do planeta, apenas a China se manterá com taxas positivas de crescimento, em 1%. Ainda assim, o Fundo Monetário Internacional também revisou para baixo as estimativas para o gigante asiático, já que, em abril, a previsão era de 1,2% positivo.
Para os Estados Unidos, o cenário é ainda mais alarmante, já que se esperava dois meses atrás uma contração de 6,1%, e agora os especialistas preveem que chegada a 8%. Os cálculos do Reino Unidos, por sua vez, foram de 6,5% negativos, para 10,2% negativos.
"A pandemia da Covid-19 teve um impacto mais negativo do que o antecipado na atividade, durante a primeira metade de 2020. Projetamos que a recuperação seja mais gradual do que o previsto anteriormente", aponta do documento divulgado pelo FMI.
Para a região da América Latina e Caribe, a atividade econômica deverá apresentar recuo de 9,4% neste ano, o que é 4,2% inferior ao prognóstico feito em abril pelo Fundo Monetário Internacional. O México apresenta a situação mais grave, com 10,1% de contração.
Em 2021, o FMI espera que a região conseguirá crescer 3,7%, o que significa aumento de 0,3% na comparação com a previsão de dois meses atrás.
"Com a implacável propagação da pandemia, as perspectivas de consequências negativas duradouras para os sustentos, a segurança trabalhista e a desigualdade ficaram mais desalentadoras" aponta o relatório divulgado hoje.
O FMI, no informe, cobra que os governos nacionais estabeleçam medidas mais efetivas para frear a deterioração econômica e preparem um cenário mais ágil de recuperação, que beneficie toda a sociedade.
Para todo o planeta, o relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, indica um crescimento de 5,4%, o que é quatro décimos a menos do que o calculado em abril.
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