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Nova Zelândia aprova auxílio à educação internacional pela Covid-19

27/07/2020 12h52

Sydney (Austrália), 27 jul (EFE).- O governo da Nova Zelândia alocou mais de US$ 34 milhões (cerca de R$ 177,8 milhões) nesta segunda-feira para salvar o setor educacional para estudantes estrangeiros, crucial na economia do país que foi seriamente afetada pelo fechamento de fronteiras devido à Covid-19.

"A educação internacional, que inclui escolas, universidades e outras instituições de ensino, como o ensino da língua inglesa, é nossa quinta estrela exportadora e contribuiu com quase 2,8 bilhões de euros para nossa economia em 2018", disse a primeira-ministra Jacinda Ardern, em Wellington.

O plano de recuperação do setor educacional do país, cujo governo tem sido aplaudido em todo o mundo por sua estratégia para eliminar o vírus de seu território, surge em um contexto em que as fronteiras internacionais da Nova Zelândia devem permanecer fechadas pelo menos este ano.

Ela também salientou que, embora se espere que, no futuro, os estudantes estrangeiros possam entrar no país após concluir a quarentena, como também aspira a vizinha Austrália, no momento esses planos não podem ser implementados com segurança.

O montante destinado ao resgate de serviços de exportação de educação faz parte do Fundo de Recuperação de cerca de US$ 29,9 bilhões, 16,7% do PIB da Nova Zelândia, para impulsionar a criação de empregos após a crise da Covid-19.

Um dos componentes da ajuda à educação internacional visa manter os empregos de professores especializados, para que eles possam continuar a prestar serviços educacionais a estudantes estrangeiros que permanecem no país.

A Nova Zelândia, que suspendeu todas as restrições ao distanciamento social em seu território no mês passado, registra atualmente 1.206 casos e 22 mortes por Covid-19.