Pandemia destruiu um terço dos empregos na América Latina, adverte OIT
Em termos relativos, a América Latina foi a região do mundo que mais empregos perdeu entre abril e junho, bem acima da média mundial (17,3%), e acumulou quase um sexto do equivalente a 495 milhões de empregos perdidos em todo o mundo.
A OIT também espera que os países latino-americanos continuem sendo afetados pela perda de empregos em decorrência da pandemia durante o terceiro trimestre, estimando que o declínio anual para a região será de 25,6%, o equivalente a 60 milhões de empregos.
Em termos absolutos, a maior perda de horas de trabalho no segundo trimestre ocorreu no Sul da Ásia, onde foi equivalente a 170 milhões de empregos e ainda irá atingir 115 milhões no terceiro trimestre, segundo projeções da agência.
Embora a OIT não tenha fornecido informações detalhadas sobre cada país, destacou que a perda de horas de trabalho em países como os Estados Unidos ou Brasil atingiu 10% e em muitos outros da América Latina (México, Chile, Equador, Colômbia, Costa Rica) estava na faixa de 20%.
O mais dramático é o caso do Peru, um dos países com mais casos de Covid-19 no mundo e com alta prevalência de empregos informais, onde se estima que a perda anual de horas de trabalho superou 50% entre os meses de abril e junho. EFE
abc/phg
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