Telefônica tem queda de 50,1% nos lucros nos primeiros 9 meses do ano
A operadora também atribui a queda às consequências da pandemia da Covid-19 e ao efeito negativo das taxas de câmbio, com impacto nos resultados do período, que caíram 10,7%, para 32,1 bilhões de euros (cerca de R$ 216,4 bilhões).
No entanto, destaca a importante redução da dívida, 525 milhões de euros (cerca de R$ 3,5 bilhões), realizada no trimestre, que coloca a dívida total em 36,6 bilhões de euros (cerca de R$ 246,7 bilhões).
Por outro lado, no terceiro trimestre as receitas foram melhores que no segundo, atingindo 10,3 bilhões de euros (cerca de R$ 69,5 bilhões), 14,8% menos que no ano anterior.
O resultado operacional antes da amortização caiu 2,8% para 2,6 bilhões de euros (cerca de R$ 18 bilhões), devido à deterioração de seus ativos na Argentina, de 785 milhões de euros (cerca de R$ 5,3 bilhões), embora de maneira geral, o impacto negativo do novo coronavírus tenha sido mitigado "pela boa e eficaz gestão de custos e investimentos, otimizando a geração de dinheiro", diz a nota.
A Telefônica acelerou a digitalização e as transações na internet, e no terceiro trimestre as vendas digitais já representavam 30% do total em seus quatro principais mercados - Espanha, Reino Unido, Alemanha e Brasil -, 36% a mais que no mesmo período do ano anterior.
Nos quatro mercados já foi detectada uma recuperação, devido à gestão pró-ativa da operação e à dinâmica da atividade comercial, indica a Telefônica, e como resultado, a queda orgânica anual das receitas do terceiro trimestre foi reduzida a 3,9%. e o da amortização, para 3,3%.
O resultado operacional e de investimentos Oibda-CapEx aumentou 5,2%.
Embora no terceiro trimestre a Telefônica tenha registrado prejuízos de 160 milhões de euros (cerca de R$ 1,08 bilhões), devido à deterioração atribuída à Argentina, em termos subjacentes subiu para 734 milhões de euros (cerca de R$ 4,9 bilhões).
A capacidade de geração de caixa melhorou de forma significativa em relação ao trimestre anterior, atingindo 1,6 bilhões de euros (cerca de R$ 10,6 bilhões), o que representa um acréscimo de 13,2% na taxa interanual.
Entre janeiro e setembro, atingiu 2,8 bilhões de euros (cerca de R$ 18,8 bilhões).
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