FMI diz apoiar "consenso mais amplo" para reforma fiscal na Colômbia
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta quinta-feira que apoia a decisão do governo da Colômbia de buscar "um consenso mais amplo" sobre uma nova reforma fiscal, após protestos que deixaram pelo menos 11 mortos confirmados, um número que se situaria entre 24 e 31, de acordo com diferentes fontes, e 800 feridos.
Em sua coletiva de imprensa quinzenal, o porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse que o FMI "dá boas vindas ao apelo do presidente colombiano, Ivan Duque, no sentido de construir um consenso mais amplo sobre políticas que ajudem a preservar o importante gasto social e o apoio na luta contra a pandemia".
Rice destacou ainda que o Fundo esperaria até "que o processo de consulta esteja concluído e surjam propostas concretas" antes de dar a sua opinião sobre o assunto.
Os protestos, que se arrastam há uma semana na Colômbia e que começaram com a rejeição da população de um ambicioso projeto de reforma fiscal, abriram uma crise no governo de Duque, que busca urgentemente saídas para evitar "a incerteza financeira".
A crise da reforma fiscal provocou a renúncia do ministro da Fazenda, Alberto Carrasquilla, e seu sucessor, José Manuel Restrepo, economista ortodoxo, terá o desafio de recuperar a economia sem ter ainda superado a pandemia.
Restrepo já indicou que o novo projeto de reforma será mais modesto e, ao contrário do anterior, não irá propor o aumento do IVA (19%) para bens e serviços para não afetar "setores sensíveis", como as classes média e baixa, nem será ampliada a base de tributação.
De acordo com as últimas previsões econômicas do FMI, divulgadas em abril, a economia colombiana crescerá 5,1% este ano, após a contração de 6,8% registrada em 2020.
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