Amazon fecha compra do estúdio de cinema MGM por US$ 8,45 bilhões
Em uma declaração conjunta, as duas empresas destacaram que a Amazon "ajudará a preservar o legado e o catálogo de filmes" do estúdio de Hollywood, que tem um arquivo com 4.000 títulos que remonta aos anos 20 do século passado.
"O verdadeiro valor financeiro por trás deste acordo é o tesouro da propriedade intelectual no vasto catálogo que planejamos reimaginar e desenvolver juntamente com a talentosa equipe da MGM", afirmou na nota Mike Hopkins, vice-presidente sênior da Prime Video e do Amazon Studios.
As empresas ressaltaram que a trajetória centenária do MGM "complementa o trabalho do Amazon Studios, que tem se concentrado principalmente na produção de programas televisivos" e este passo confirma suas ambições de se expandir para o setor do entretenimento.
A operação, que ainda precisa ser aprovada por órgãos reguladores, coincide com recentes movimentos de concentração neste mercado após o anúncio na semana passada da fusão da WarnerMedia - propriedade da AT&T - com a Discovery, que irá criar um novo concorrente para os líderes do streaming.
Kevin Ulrich, presidente do conselho de administração do MGM, que procurava um comprador há vários meses, destacou na nota a "incrível transformação" do estúdio e agradeceu aos funcionários pelos seus esforços para alcançar este "dia histórico".
"Estou muito orgulhoso que o leão do MGM, que há muito evoca a era dourada de Hollywood, continue sua história de sucesso e que a ideia nascida da criação dos Artistas Unidos perdure como os fundadores originalmente pretendiam, liderados pelo talento e pela visão", acrescentou.
O catálogo da MGM abrange filmes, incluindo a franquia "James Bond" e clássicos como "...E o Vento Levou", mas também 17.000 séries, com sucessos recentes como "The Handmaid's Tale", "Fargo" e "Vikings", e acumula 180 Oscars e 100 Emmys.
"Através desta aquisição, a Amazon dará àaoMGM o poder de continuar a fazer o que faz de melhor: contar grandes histórias", destacou a gigante do comércio eletrônico, que fechou sua segunda maior transacção após a compra dos supermercados Whole Foods em 2017 por US$ 13,7 bilhões.
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