Na ONU, governos e empresas prometem investimento em energias renováveis
"As nações em desenvolvimento precisam ver a mobilização prometida de US$ 100 bilhões (R$ 534,2 bilhões) ao ano para a ação climática, e devemos garantir que 50% do financiamento climático seja voltado para a adaptação e resiliência frente as alterações climáticas que se avizinham", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
De acordo com o diplomata português, cerca de 760 milhões de pessoas em todo o planeta não têm acesso à eletricidade, enquanto "em torno de 2,6 bilhões sequer contam com soluções limpas para cozinhar".
O secretário-geral da ONU indicou que a maneira como é produzida e utilizada a energia é "a principal causa da crise climática", já que todas as emissões relacionadas com o setor energético representam cerca de 75% das emissões de gases do efeito estufa".
"Assim, temos um imperativo duplo: acabar com a pobreza energética e limitar a mudança climática", disse Guterres.
O diplomata lembrou que, para evitar que a temperatura global seja elevada em mais de 1,5 grau, é necessário "reduzir as emissões em 45%", o que significaria voltar a níveis abaixo aos registrados em 2010, já em 2030.
Em discurso, Guterres indicou que o "custo para fechar a lacuna de acesso à energia é modesto, em torno de US$ 35 bilhões por ano para o acesso à eletricidade, e de US$ 25 bilhões para garantir uma cozinha limpa.
No entanto, o investimento anual necessário em energia limpa e eficiência energética para alcançar a meta de emissões zero em 2050 está estimado em US$ 4,4 trilhões.
Os compromissos propostos na mesa sobre energia organizada pela ONU, que contou com representantes de 30 países, incluem garantir energia segura para mais de 166 milhões de pessoas em todo o mundo, enquanto as empresas prometeram levar a outros 200 milhões.
Fundações e outras organizações ainda anunciaram que buscarão acordos para que outras centenas de milhões de pessoas consigam ter acesso à energia limpa.
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