Argentina garante abastecimento de gás, apesar de denúncias do setor privado
A porta-voz da Presidência, Gabriela Cerruti, declarou que "o governo pode garantir que não haverá escassez de gás no inverno" e que "o governo entende que ainda não há escassez de diesel neste momento".
Entidades rurais e varejistas de combustíveis têm denunciado a falta de diesel, o que poderia comprometer a colheita, devido à diferença entre os preços internacionais e os permitidos no mercado local.
REDUZINDO O "IMPACTO NEGATIVO".
Entretanto, a União Industrial Argentina discutiu com o presidente Alberto Fernández as "projeções relativas ao aprovisionamento energético no contexto da incerteza do cenário internacional" e convocou um grupo de trabalho sobre energia para abordar o aprovisionamento e a utilização eficiente da energia a fim de "reduzir o impacto negativo do cenário global na produção e no consumo local durante o período de inverno".
O próprio ministro do Desenvolvimento Produtivo, Matías Kulfas, reconheceu na quarta-feira que uma eventual "escassez" de gás será "coordenada" com o setor industrial, depois de indicar que a Argentina precisa comprar de 10% a 15% do seu consumo de gás de inverno.
A Argentina é um produtor de petróleo e gás, mas a sua produção atual é insuficiente para satisfazer a demanda interna, motivo pelo qual importa gás natural da Bolívia (cujos carregamentos estão diminuindo) e GNL com carregamentos custosos de diferentes partes do mundo, particularmente durante o inverno.
Vaca Muerta, a segunda maior reserva mundial de gás não convencional e a quarta maior reserva de petróleo deste tipo, iniciou o seu desenvolvimento massivo em ritmo acelerado, mas a Argentina ainda não é capaz de satisfazer plenamente a demanda interna e a dos vizinhos.
Como resultado, a Argentina é obrigada a importar GNL, uma fonte de energia cujos preços dispararam em meio a receios de problemas na cadeia de abastecimento de petróleo e gás da Rússia, um dos maiores produtores mundiais de hidrocarbonetos. EFE
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